Mais de 5 mil processos são julgados no Judiciário em Dia

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O mutirão Judiciário em Dia julgou 5.353 processos do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), desde que o programa teve início, há cerca de um mês. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (18/10), durante o lançamento do processômetro, sistema on-line que divulga em tempo real a quantidade de ações julgadas pelo projeto, realizado pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com a Corregedoria-Geral da Justiça Federal. “A população agora vai poder acompanhar e fiscalizar os julgamentos do programa”, destacou o corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Francisco Falcão. A ferramenta está disponível no site do TRF3 (www.trf3.jus.br) e também poderá ser acessada pelo portal do CNJ (www.cnj.jus.br).

 

A divulgação do número de processos julgados pelo programa na internet também é uma forma de prestar contas à sociedade, conforme salienta o assessor especial da Corregedoria Nacional de Justiça, desembargador Vladimir Passos de Freitas, um dos coordenadores do mutirão. “O Judiciário é cobrado diariamente pela sociedade e a estatística divulgada no processômetro demonstra a evolução dos julgamentos e o esforço que está sendo feito”, observa o desembargador. Até o final deste mês, a expectativa é de que 12 mil processos sejam concluídos com a ajuda do mutirão. Ao todo, o programa pretende julgar mais de 80 mil ações do TRF3 até março de 2011.

“Pretendemos ir além desta meta. Nosso objetivo é acabar com o estoque e fazer com que o Tribunal não tenha mais processos atrasados”, manifestou o presidente do TRF3, desembargador Roberto Haddad. Segundo ele, o processômetro dará maior transparência ao trabalho do mutirão e do Tribunal. “Dessa forma a população poderá acompanhar o dia-a-dia do projeto e a quantidade de ações concluídas”, salienta o presidente.

Ele explica que, se não fosse o apoio do mutirão, o número de processos julgados até o momento seria bem inferior aos já julgados com o auxílio da força tarefa. “Este é um resultado muito positivo, sobretudo levando-se em conta que estamos no primeiro mês do projeto, em que é feita a triagem das ações”, conclui a juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça Federal, Mônica Aguiar, que também participa da coordenação dos trabalhos.

 

Mariana Braga

Agência CNJ de Notícias