Museu da Justiça amplia os dias de visitação ao Antigo Palácio da Justiça

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O Museu da Justiça do Rio está ampliando sua oferta de visitas guiadas histórico-educativas ao Antigo Palácio da Justiça, que agora poderão ser feitas também as terças-feiras, às 14h, além dos já tradicionais horários das quartas-feiras – 11h e 14h – disponíveis há algum tempo.  O número máximo de visitantes é de 40 pessoas, por sessão, e a entrada é franca.  Os interessados em agendar visitas para grupos podem fazê-lo por telefone (21) 3133-3497 ou por e-mail (seexp@tjrj.jus.br).  O endereço é: Rua Dom Manuel, 29 – Centro. Os funcionários do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro participantes do evento recebem horas de capacitação pela Escola de administração Judiciária (Esaj).

Durante o encontro, as pessoas irão conhecer um pouco da história do Judiciário fluminense, contada por intermédio de uma Arquitetura rica em elementos decorativos e simbólicos do Antigo Palácio da Justiça.  O prédio em estilo eclético clássico, que foi construído em 1926, pelos arquitetos Fernando de Nereu Sampaio e Gabriel Fernandes, voltou a funcionar em 2010 – após passar por dois anos de reformas – e abrigou a Corte de Apelação do Distrito Federal.  Nele estão instalados belos e coloridos vitrais, com imagens da mitologia grega, entre elas a da deusa Têmis, de autoria do artista plástico Gastão Formenti, além de painéis de artistas renomados, como o “Apoteose à Justiça”, do pintor André Vento, que se encontra no plenário do antigo Tribunal do Júri.

A visitação pública, mediada por educadores do Museu da Justiça, começa no hall principal de entrada do Antigo Palácio da Justiça. Percorre, em seguida, o Salão Nobre, o majestoso salão espelhado, a ante-sala para o Plenário da Corte do antigo Tribunal, a Sala de Sessões de Câmara Isolada e o chamado “Salão dos Passos Perdidos”, que deu título ao livro de memórias do jurista Evandro Lins e Silva.  E finaliza no Tribunal do Júri, que teve os seus trabalhos inaugurados em 1927 – com o julgamento de José Luz Ferreira, na época condenado a quatro anos de prisão por tentativa de homicídio – e funcionou até 2009.  Entre os julgamentos históricos que por lá passaram, vale lembrar: o de Gregório Fortunato, ex-chefe da guarda- pessoal do presidente Getúlio Vargas (1956), conhecido como o “crime da Rua Tonelero; o caso Aída Curi (1960); o da “fera da Penha” (1965); e dos assassinatos da atriz Daniela Perez (1992) e do jornalista Tim Lopes (2005). 

As visitas mediadas – que fazem parte do Projeto Memória do Judiciário – realizadas pelo Museu da Justiça já receberam, de janeiro a junho deste ano, até o momento, quase 1.000 visitantes.  O órgão é subordinado à Diretoria Geral de Gestão do Conhecimento (DGCON), do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Mais informações, no site www.tjrj.jus.br, no link Museu da Justiça.

Fonte: Assessoria de I(mprensa do TJRJ