Quando o assunto é sustentabilidade, transformar o discurso em prática e a intenção em compromisso nem sempre é uma tarefa fácil, mas necessária. Com o intuito de incentivar e reconhecer as inciativas sustentáveis promovidas pelas unidades judiciárias e administrativas, a Comissão de Responsabilidade Socioambiental do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) propõe a certificação Selo Inteligência Socioambiental.
O Selo Inteligência Socioambiental é composto por três categorias: gestão de resíduos sólidos, uso racional de recursos naturais e inovação em práticas de responsabilidade socioambiental, e a certificação será concedida às unidades, de acordo com cumprimento de sete diretrizes estabelecidas pelo projeto: promoção de benefícios de caráter ambiental, social e econômico; promoção de práticas inovadoras; possibilidade de institucionalização da prática; colaboração e participação do público interno na implantação da prática e continuidade da execução da prática de responsabilidade socioambiental.
No entanto, como o assunto pressupõe uma mudança de atitude voluntária, a adesão ao projeto segue a mesma linha: a espontaneidade. Assim, as unidades que apresentarem interesse, e que possuírem em seu quadro funcional, ao menos um multiplicador, poderão participar do projeto por meio do preenchimento do Formulário de Responsabilidade Socioambiental, disponível no Controle de Tramitação Administrativa (CTA), na intranet do TRT PR, entre os dias 5 de junho e 6 de julho.
A apresentação do Selo Inteligência Socioambiental foi feita durante um bate-papo realizado no IV Encontro de Multiplicadores do TRT-PR, promovido pela Comissão de Responsabilidade Socioambiental. Nele, foram discutidos temas relacionados às práticas sustentáveis, bem como a campanha “Para e Pense”, no qual o TRT-PR reduziu 6,24% da Meta 6 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que incentiva a redução do consumo per capita de água, papel, energia, telefonia e combustível.
“Os resultados do ‘Pare e Pense’ demonstram que ser multiplicador é promover resultados”, aponta a servidora Ana Cristina Gomes, integrante da Comissão de Responsabilidade Socioambiental. Resultados que fazem a diferença, porque “nós podemos mudar o mundo para sempre. Para melhor ou para pior. A escolha é nossa”, conclui a servidora.
Do TRT-PR