A população da cidade de Sousa, que fica distante cerca de 426 quilômetros da capital paraibana, ganhou mais duas unidades da Justiça Estadual. Foram instaladas, recentemente), as 6ª e 7ª Varas Mistas. A solenidade na sede do fórum da comarca e presidida pelo desembargador Carlos Martins Beltrão – que representou o presidente do Tribunal de Justiça daquele estado (TJPB).

O evento também contou com a participação do desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos, o juiz José Normando Fernandes, diretor do Fórum, o assessor especial da presidência do Tribunal, Robson Cananéa, o presidente da OAB local, Cláudio Roberto Diniz, além de magistrados, advogados, assessores, servidores e autoridades. A instalação das novas varas faz parte de uma série de medidas que o desembargador-presidente vem tomando para garantir eficiência e maior celeridade nos serviços prestados à sociedade paraibana.

Antes da leitura do termo de instalação, o advogado João Estrela destacou a importância das novas unidades judiciárias como forma de desafogar a demanda de processos que tramitam nas varas já existentes. O desembargador Carlos Beltrão expressou sua alegria em voltar à cidade onde atuou, junto com o desembargador Abraham Lincoln, no início da carreira de magistrado, e rever os amigos. Além de destacar a importante missão a ele confiada para instalar, como representante do presidente do TJPB, as duas varas, que trarão maior comodidade aos cidadãos de Sousa.

“O desembargador-presidente, quando me designou para essa missão, me deixou feliz. Primeiro por voltar a Sousa, onde eu já trabalhei, anos atrás, e segundo, por representar o Tribunal numa solenidade importante como esta, em que a comarca de Sousa, uma das mais importantes do Estado, vem a receber do Tribunal esta atenção e este cuidado”, ressaltou o desembargador.

Incremento na produtividade – O magistrado destacou, ainda, que a instalação das novas varas atende não só à população, como também, aos clamores dos advogados. “A reclamação da população e dos advogados em relação a comarca de Sousa é o acúmulo de processos, poucos servidores, poucos juízes, e essas duas varas vêm, na verdade, a acrescentar, as já existentes, mais juízes, mais promotores, mais servidores, e, certamente, esta repartição de processos com os demais colegas vai trazer um incremento na produtividade. Com certeza vai dar celeridade e vai ao encontro do anseio da população”, enfatizou.

O diretor do Fórum de Sousa, juiz José Normando, enfatizou que a cidade está em festa, pois as duas Varas instaladas oferecerão condições dos processos tramitarem com maior celeridade. “Isso é uma vitória. Temos que agradecer e reconhecer a disposição do Tribunal que fez executar a determinação legal de instalar estas varas”, destacou.

Estrutura – As 6ª (ações referentes a tóxicos) e 7ª (infância, adolescência, registro público e procedimentos especiais) Varas Mistas estão prontas para funcionar. Foram instaladas com todos os equipamentos modernos e necessários para atender, de imediato, à demanda jurisdicional. Cada vara possui cartório, gabinete do juiz e sala de audiência. Após a redistribuição, cada cartório terá cerca de dois mil processos. Com estas novas aquisições a Comarca de Sousa passa a ter nove unidades judiciárias (sete varas e dois juizados).

Para o presidente da OAB seccional Sousa, Cláudio Roberto Diniz, o momento é impar, não só para o Poder Judiciário, mas, para a advocacia e a sociedade, porque além de trazer para a Comarca mais duas varas, traz também a ampliação de seus serviços.

“Ao passo em que a sociedade recebe mais duas novas varas, certamente vai receber novos magistrados, novos funcionários, e se amplia a possibilidade da entrega mais rápida de Justiça, que é isso que nós buscamos evidentemente. O presidente Abraham Lincoln, tem sido extremamente receptivo à advocacia, para que nós pudéssemos ampliar o Judiciário em nossa Comarca. A promessa foi cumprida, estamos aqui instalando as duas novas varas, como esperamos que o nosso prédio novo seja construído com rapidez e maior brevidade possível, porque certamente quem ganha com isso somos nós, advogados, e a sociedade”, concluiu.

Do TJPB