Crianças lotam auditório do TJDFT para encerramento do programa

Compartilhe

Cerca de 200 crianças lotaram o Auditório Sepúlveda Pertence, no Fórum de Brasília, para a solenidade que marcou o encerramento das atividades de 2012 do programa Cidadania e Justiça na Escola. Os alunos presentes ao evento representavam um universo de aproximadamente 13 mil estudantes do 5º ano do ensino fundamental, distribuídos em 190 escolas da rede pública de ensino, que durante o ano tiveram contato com o Poder Judiciário com o propósito de ampliar as noções de justiça e cidadania, conhecendo melhor seus direitos e deveres.

 

Participaram do evento o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), desembargador João Mariosi, o desembargador Flávio Rostirola, o presidente da Amagis/DF, juiz Gilmar Tadeu Soriano, o presidente eleito da Amagis/DF, juiz Sandoval Gomes de Oliveira, a secretária de Educação do Distrito Federal em exercício, Maria Luiza Fonseca do Valle, a representante da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juíza Maria Isabel da Silva, além das representantes da Poupex, empresa patrocinadora do projeto, Maria Beatriz Castilho e Carla Lima de Alcântara. Também estiveram presentes à solenidade juízes voluntários, pais e professores participantes do projeto.

O presidente do TJDFT, desembargador João Mariosi, que atua no magistério há 52 anos, ressaltou a importância da disseminação do conhecimento em temas como Justiça e Cidadania no relacionamento diário entre crianças, pais e professores. Após as atividades desenvolvidas nas escolas em 2012, Mariosi aproveitou para lançar um desafio para os jovens cidadãos: “Agora, vocês precisam trabalhar para um futuro melhor”, afirmou.

Atual presidente da Amagis/DF, entidade coordenadora do programa no Distrito Federal, o juiz Gilmar Tadeu Soriano agradeceu ao TJDFT pela cooperação e parceria nos 12 anos de existência do projeto no Distrito Federal e chamou de “heróis” os juízes e desembargadores voluntários do programa, que comparecem às escolas em horários contrários aos turnos de trabalho. Para Gilmar Soriano, os esforços dos magistrados que participam do programa contribuem decisivamente para “plantar uma semente de igualdade e cidadania nas escolas e nas crianças”.

Além de marcar o encerramento das atividades de 2012 do programa, a solenidade foi palco para a entrega do prêmio Talmirim, que congratula trabalhos sobre justiça e cidadania produzidos pelos estudantes das escolas participantes do projeto. Na categoria “Desenho” foram premiadas três crianças, sendo que o vencedor foi o aluno Yuri Breno Correa, do Centro de Ensino Fundamental 05, do Guará.

Já a categoria “Redação” premiou outros cinco estudantes. Premiada em 1º lugar na categoria “Redação”, a aluna Giovana Amorim de Brandão, da Escola Classe 304 Sul, ainda teve a oportunidade ler seu texto para todos os presentes à cerimônia. De acordo com a jovem, o programa contribuiu para aumentar o seu conhecimento em diversos temas, como cidadania, direitos humanos e, especialmente, política. “Na política, nem todo mundo é corrupto. Também existem pessoas honestas”, avaliou.

Em 2012, cada regional de ensino participante do programa Cidadania e Justiça na Escola foi considerada um núcleo, e cada um dos cinco núcleos foi coordenado por um juiz com experiência em anos anteriores do programa. Para as atividades, os professores recebem uma cartilha em forma de revista em quadrinhos, com conteúdos apresentados de maneira didática e simplificada e questões que são debatidas com os magistrados em palestras proferidas em sala de aula.

Do TJDFT