W.C.S. foi condenado a 1 ano de detenção e D.X. a 1 ano e 6 meses, ambos em regime aberto. Eles foram denunciados por terem danificado o patrimônio municipal e quebrado, com estilingue, toda a iluminação pública instalada às margens do lago da cidade. A sentença foi proferida, na quinta-feira (28/11), pelo juiz Diego Custódio Borges, durante a realização do Projeto Justiça Ativa, na cidade de Anicuns.
No total, 15 juízes participam desta edição do projeto que seguiu até a sexta-feira (29/11). Nos dois dias, eram esperadas 1,2 mil pessoas e realização de 400 audiências na comarca, que conta com cerca de 5 mil processos em tramitação. A diretora do foro local e titular do Juizado Especial Cível e Criminal, juíza Nina Sá Araújo, falou da importância do projeto e disse que quem ganha com a ação é a população. “O papel do programa é reduzir o número de audiências e de processos que tramitam na comarca”, explicou a magistrada.
Segundo a magistrada, se não fosse o Justiça Ativa, as audiências seriam marcadas somente para daqui 8 meses. Nina Sá agradeceu a presença e o empenho de todos que ajudaram para que a ação se concretizasse. A promotora Laura Diva de Macedo e Louredo Teles também falou sobre os benefícios trazidos pelo mutirão para a comarca. “Esses dias de trabalho são proveitosos e produtivos, e o resultado é muito bom para os jurisdicionados”, destacou.
Por sua vez, o advogado Wesley Augusto Gonçalves elogiou a iniciativa do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Para ele, o projeto auxilia todos os envolvidos no processo, uma vez que incentiva as partes a ficarem mais propensas ao acordo. “Aqui, todos os envolvidos têm a mesma vontade, que é tornar mais ágil a prestação jurisdicional. Aquele que busca a Justiça precisa de uma solução rápida para seus problemas”, asseverou.
Balanço – Anicuns é a última comarca a receber o Programa Justiça Ativa em 2013. Ao longo do ano, 16 outras comarcas foram sede do mutirão, que se iniciou em Caiapônia, seguiu por Santa Terezinha, Itapaci, Jataí, Padre Bernardo, Rubiataba, Mozarlândia, Alvorada do Norte, Nova Crixás, Alexânia, Piranhas, Vianópolis, Itaberaí, Rio Verde, São Luís de Montes Belos e Acreúna.
Os mutirões contaram com a participação de 70 magistrados, 98 promotores e cerca de 700 servidores da Justiça, além de voluntários. Durante os trabalhos, foram realizados mais de 15 mil atos jurídicos e 5 mil audiências. Foram proferidas 521 sentenças criminais e 2.348 cíveis. Adilson Canedo Machado, que organiza do Justiça Ativa, ressaltou que os trabalhos atenderam às expectativas. “Nosso objetivo, que é o de reduzir o número de processos que tramitam nas comarcas, foi alcançado. Com isso, atendemos muitos jurisdicionados”, avalia.
Fonte: TJGO