Agenda Ambiental sensibiliza magistrados e servidores em tribunal

Compartilhe

O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) deu início na sexta-feira (21/11) ao Projeto Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). Até o fim da tarde, magistrados e servidores representantes das 42 comarcas do estado participaram de palestra de sensibilização sobre a questão socioambiental. Os trabalhos foram abertos pela presidente do TJTO, desembargadora Ângela Prudente, e pelo gestor do projeto, juiz Pedro Nelson de Miranda Coutinho.

“O Tribunal já tem ações socioambientais, mas que ocorrem de forma isolada. O A3P vem fortalecer e propagar essas boas iniciativas envolvendo todos nós que servimos a Justiça no Tocantins. Tenho certeza que esse projeto vai ser exemplo no estado”, afirmou a desembargadora Ângela Prudente. Ela assinou a Portaria nº 4.119, que constitui a Comissão Gestora de implantação do A3P no âmbito do Poder Judiciário, tendo como presidente o juiz Pedro Nelson.

Para o gestor do projeto, o A3P traz uma reflexão para o Judiciário sobre os processos de trabalho à luz da sustentabilidade. “A força desse projeto é a incorporação por cada um de nós de um novo paradigma, pensando profundamente no futuro que queremos para nós e nossos descendentes”, reforçou o juiz Pedro Nelson.

Uma das primeiras iniciativas adotadas pelo tribunal como reflexo da implantação do A3P foi a confecção de canecas de fibras de coco para servidores e magistrados, em substituição aos copos descartáveis. O material será encaminhado e distribuído no Tribunal de Justiça e em todas as comarcas tocantinenses. Serão tomadas ainda medidas para uma melhor gestão de resíduos, licitações sustentáveis, uso racional de recursos, entre outras.

Palestras – O Programa A3P foi desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente. A abertura no Judiciário tocantinense contou com a presença, como palestrantes, da coordenadora do programa pelo Ministério do Meio Ambiente, Ana Carla Leite de Almeida, e da assessora chefe de Gestão Socioambiental do Superior Tribunal de Justiça, Ketlin Feitosa Albuquerque.

A coordenadora do projeto disse que é preciso satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias demandas. Ana Carla reforçou ainda que “nós, brasileiros, fomos criados com a concepção de que o Brasil é um país extremamente abundante ambientalmente e de que esse recurso natural não vai acabar”. Segundo ela, isso dificulta a implantação de uma consciência ambiental.

Fonte: TJTO