Justiça Comunitária promove palestra sobre violência contra a mulher

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As atividades da Escola de Justiça e Cidadania, do Programa Justiça Comunitária do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), foram abertas na sexta-feira (29/1), no Fórum de Ceilândia, com o tema “Violência contra as Mulheres”. A palestra foi proferida por Ane Cruz, coordenadora-geral do Serviço Ligue 180 (canal de denúncia em proteção a mulheres vítimas de violência), vinculado à Secretaria de Política para as Mulheres, do Ministério das Mulheres, de Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

A palestrante trouxe informações importantes para os agentes comunitários, que atuam como multiplicadores na construção da cultura de paz em suas comunidades, esclarecendo diversas dúvidas. “As mulheres não querem ser melhores que os homens; as diferenças devem ser respeitadas. Mas enquanto não houver uma mudança de cultura, é necessário que haja políticas públicas para promover a equidade entre os gêneros e para a garantia de direitos das mulheres”, afirmou a coordenadora.

Além de elucidativa, a aula oportunizou reflexão e debate aos agentes comunitários. O agente Suelenito dos Santos observou que “os homens ainda se surpreendem na atualidade com as mulheres ocupando cada vez mais posições de comando na sociedade”. Para a agente Diana Gama, “esse fenômeno deve ser encarado cada vez mais com naturalidade, e não com surpresa. Afinal, a ideia da submissão da mulher gera mais machismo e mais violência”.

Criado pelo TJDFT, o Programa Justiça Comunitária estimula a comunidade a desenvolver mecanismos próprios de resolução de conflitos, por meio do diálogo, participação social e efetivação dos direitos humanos. Os agentes comunitários de justiça, voluntários capacitados, atuam para que a comunidade conheça seus direitos e recursos, mantenha espaços de diálogo e consiga se articular para a resolução das demandas coletivas. O programa foi o vencedor da 2ª edição do Prêmio Innovare em 2005, na categoria Tribunal de Justiça, e tem sido apontado como referência nacional pelo Ministério da Justiça.

Fonte: TJDFT