O Judiciário de Tocantins entregou, na quarta-feira (15/6), os Centros Judiciários de Solução de Conflito e Cidadania (Cejuscs) das comarcas de Miranorte e Miracema do Tocantins. A entrega foi feita pela coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), juíza Umbelina Lopes Pereira, e contou com a presença do diretor-geral do Tribunal de Justiça, Francisco Cardoso, e do diretor administrativo, Carlos Henrique Drumond.
Em ambas as oportunidades, compareceram os juízes das comarcas e representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Defensoria Pública. Em Miranorte, o prefeito da cidade, Frederico Melo, e os prefeitos de Dois Irmãos, Francisco Carlos Tozzatti, e de Barrolândia, Leila Rocha, estiveram presentes ao evento.
Umbelina disse ver com alegria a entrega dos dois Cejuscs, além dos outros que estão sendo implantados nas demais comarcas de terceira e na Comarca de Augustinópolis. “A sociedade ganha com isso, porque vai ter um ambiente próprio para a resolução adequada de conflitos por meio da mediação e da conciliação com um terceiro habilitado para, utilizando técnica de comunicação e do diálogo, ajudar as pessoas envolvidas em conflitos a resolverem o problema”, observou.
Pacificação – O coordenador do Cejusc de Miracema, o juiz Marco Antônio Castro, disse que o centro chegou numa hora em que a sociedade joga tudo nas mãos do Judiciário. “Não é isso que queremos. Nós defendemos as soluções pré-processuais, em que as partes entrem em consenso, logicamente com ajuda dos servidores da Justiça, que estão treinados para isso. Com o Cejusc aumenta a possibilidade de pacificação da sociedade”, disse.
“O que se busca com o Cejusc é que o conflito seja resolvido no menor espaço de tempo possível, com pessoas preparadas, num ambiente próprio para isso, com toda a estrutura que o tribunal tem nos fornecido. Acredito que, com o Cejusc, nossos índices de autocomposição das partes vão aumentar. O centro vai trazer a Justiça de forma mais célere, com a resposta que o cidadão gostaria, sem imposição do Judiciário”, disse o titular do Foro de Miranorte, juiz Cledson José Dias Nunes.
Fonte: TJTO