O Sistema de Alertas e Monitoramento de Processos (SAM), um protótipo desenvolvido pela equipe do Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (DPJ/CNJ) foi o vencedor do 1º Hackaton, uma maratona de trabalho voltada para o desenvolvimento de softwares com soluções inovadoras que atendam aos desafios atuais do Sistema de Justiça. A competição integrou a programação do 12º Encontro Nacional de Tecnologia, Inovação e Cultura (Enastic), que este ano teve como foco a Justiça 4.0 e debateu a proposta “Desmaterializar para Exponencializar”.
O SAM foi desenvolvido para agilizar os trabalhos de uma vara Judicial que enfrenta o crescimento anual no número de processos devido à morosidade do trâmite processual e do crescimento da litigância entre os cidadãos. Os servidores Filipe Pereira da Silva, Igor Stemler, Rondon de Andrade Porto, Alexander da Costa Monteiro e Ricardo Marques Rosa integraram a equipe do CNJ.
O Enastic, ocorrido entre os dias 27 e 29 de novembro, no auditório do Conselho da Justiça Federal (CJF) em Brasília, é uma realização da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), em parceria com a Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF), a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB/DF). O evento reuniu programadores, designers e profissionais ligados ao desenvolvimento de softwares para criação de soluções específicas para um determinado desafio.
Realizado desde 2014, a cada edição o Enastic discute temas referentes a diferentes segmentos da justiça. A última edição, com foco no Justiça 4.0, contou com debates sobre Inteligência Artificial e os impactos que ela causará no futuro do ecossistema da justiça. O evento reuniu representantes do judiciário, especialistas de mercado, academia e profissionais da indústria criativa visando fomentar discussões sobre a digitalização e seus possíveis desdobramentos.
Jeferson Melo
Agência CNJ de Notícias