O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes e o corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, abriram esta manhã (26/02), a audiência pública para discutir questões relacionadas ao Judiciário do Estado. A audiência está sendo realizada,no auditório do Tribunal de Justiça do Piauí, na Praça Edgar Nogueira, em Teresina. Na abertura do evento, o ministro Gilmar Mendes disse que a inspeção que está sendo realizada no Judiciário estadual, desde ontem e prosseguirá até amanhã “não deve ser encarada como medida de repressão”. Idéia compartilhada pelo corregedor Gilson Dipp ao esclarecer o objetivo do CNJ de trabalhar com a Justiça local para melhorar o sistema Judiciário em todo país.

Até o início da audiência, 40 pessoas já haviam se inscrito para apresentar sugestões, pedir informações e fazer denúncias e reclamações. Qualquer pessoa poderá participar da audiência pública que levou um grande número de pessoas ao Tribunal de Justiça. Acompanham a audiência no Piauí, o conselheiro José Adônis, o secretário geral do CNJ, Álvaro Ciarlini e os juízes auxiliares da Corregedoria Nacional de Justiça.

Esta é a quarta audiência pública que o Conselho Nacional de Justiça realiza nos tribunais do país. Já foram visitados os tribunais da Bahia, Maranhão e Amazonas. As audiências fazem parte do trabalho de inspeção do Judiciário realizado pelo CNJ.

Após a audiência pública, o ministro Gilmar Mendes fará palestra para alunos e profissionais de Direito na Faculdade NOVAFAPI, do Piauí. O ministro vai falar sobre a importância da Advocacia Voluntária para agilizar os processos da Justiça. Em seguida, o presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes, assina um Termo de Cooperação com o TJ do Piauí e faculdades locais para prestação de assistência judiciária voluntária.

O Piauí poderá ser o segundo estado do país a contar com um Núcleo de Advocacia Voluntária. O primeiro, já em funcionamento, é o do Maranhão.

EF/PV
Agência CNJ de Notícias