O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto, classificou como de “gravidade qualificada” o caso do juiz Paulo Augusto Moreira Lima, da Justiça Federal de Goiás, que deixou o processo sobre as atividades do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, alegando ter recebido ameaças contra ele e sua família.
“É um caso de gravidade incomum; na linguagem jurídica, de gravidade qualificada. Não se pode ameaçar, do ponto de vista da integridade física e nem moral ou psicológica, nenhum julgador. Muito menos o julgador e sua família. Diante da gravidade dos fatos, a corregedora nacional de justiça, a conselheira Eliana Calmon, está à frente da apuração dos fatos, do equacionamento deste”, disse o ministro.
O juiz Paulo Augusto Moreira Lima era substituto da 11ª Vara Federal em Goiás, onde era responsável pelo processo que tem o contraventor Cachoeira como réu. Substituído pelo juiz Leão Aparecido, que deverá assumir o processo, Paulo Lima foi transferido para a 12ª Vara Federal em Goiás.
Jorge Vasconcellos
Agência CNJ de Notícias