Setenta e três pessoas que buscavam acordos em seus processos tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e receber orientações de juízes, nessa segunda-feira (04/12), no balcão de informações especialmente montado na so
A Juíza Léa Reis Nunes, coordenadora do Movimento na Bahia, avaliou que os magistrados envolvidos estão bastante estimulados com os resultados, além de advogados e reclamantes, satisfeitos pela nova oportunidade de discutir e encerrar os seus processos. "Acredito que o Movimento está cumprindo a sua finalidade maior, que é a mudança de cultura", comentou a juíza.
O advogado Jorge Deda concorda. Após concluir uma negociação bem sucedida, elogiou a iniciativa, destacando que esse Movimento deverá facilitar a realização de um número significativo de acordos daqui para frente, tendo em vista o expressivo comparecimento das partes: "A porta foi aberta e quem estiver com espírito de conciliação certamente vai conciliar" afirmou.
Segundo o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA), desembargador Roberto Pessoa, que fez questão de acompanhar os trabalhos de perto, salientou a ausência de uma das partes nas audiências do Movimento – por não ela ter sido encontrada – ou de alguma informação relevante nos autos inviabilizou o acordo na audiência, não significa que a tentativa foi infrutífera. "Esses casos continuarão sendo alvo de novas tentativas pelos juízes", ressaltou.
Audiências – Na 1ª instância (as Varas do Trabalho), até às 18h30 de ontem, quando ainda restavam cinco processos em pauta, 34,2% de 97 processos com audiências já realizadas foram conciliados, significando o pagamento de R$ 446,7 mil em créditos trabalhistas.
Na 2ª instância, houve pauta especial na 3ª e na 6ª Turmas, com 29 processos e cinco acordos. Um dos casos mais antigos conciliados foi o do ano de 1994, que tinha como reclamante Juarez Araújo e a outra parte, Antonio da Silva Melo Filho. (Assessoria de Comunicação TRT-BA)