Visitas às prisões brasileiras marcaram a gestão de Cármen Lúcia à frente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 17 meses — 21 de outubro de 2016 a 29 de março de 2018 —, a ministra esteve em 23 presídios, espalhados por 13 unidades da Federação, para verificar o estado das unidades.
Cármen Lúcia conheceu a rotina em prisões de perfis diversos: de locais em estado crítico a unidades modelo. Ouviu presos, juízes e diretores, além de representantes dos conselhos da comunidade. Nas ocasiões, também cobrou respostas à crise carcerária. Participou, ainda, da inauguração de unidades em São Paulo e Goiás.
“Qualquer um pode errar, e o dever de quem erra é pagar, mas deve-se cumprir pena em condições de dignidade para que volte à sociedade, o que não tem acontecido no sistema penitenciário. Isso tem gerado cada vez mais problemas de segurança”, disse a ministra, em fevereiro deste ano, em Formosa (GO). “Temos um débito enorme com a sociedade.”
Isaías Monteiro
Agência CNJ de Notícias