A Central Judicial do Idoso (CJI) realizou, no ano de 2017, 5.055 atendimentos e 198 sessões de mediação. No mesmo ano, apresentou 12 palestras em vários locais e promoveu quatro eventos em outubro, por ocasião do Mês da Pessoa Idosa. O Núcleo de Atendimento Psicossocial realizou 234 entrevistas presenciais, 72 visitas domiciliares e 78 relatórios psicossociais. No início do ano, a CJI realizou uma grande reforma em suas dependências, criando um espaço mais aconchegante para o usuário e aumentando o número de salas de atendimento. Os dados estão no Relatório de Atividades 2017 da CJI.
Dos 5.055 atendimentos realizados, 1.158 foram acolhimentos iniciais, que são o primeiro atendimento presencial realizado pelo Núcleo de Acolhimento. Foram feitos 1.758 acompanhamentos de casos, aqueles que ocorrem devido ao retorno do demandante à Central. Foram dadas 2.139 orientações por telefone. O atendimento da CJI é prioritariamente presencial, porém, quando necessário, a equipe presta orientações e informações por meio de telefone. Essas orientações são feitas em casos urgentes para os profissionais da rede social que atende a idosos e seus familiares.
A Central tem como objetivo resolver os conflitos de forma não-adversarial. Uma das abordagens que utiliza para isso é a mediação. O Núcleo de Mediação do Idoso atendeu 478 pessoas em 2017. “No processo de mediação, procura-se o empoderamento das partes, convidando-as a buscar alternativas para suas questões por meio de suas próprias escolhas onde o papel do mediador é facilitar o diálogo entre as pessoas envolvidas”, explica o Relatório de Atividades 2017.
Em outubro de 2017, Mês da Pessoa Idosa, a Central realizou palestras sobre educação financeira e qualidade de vida e também sobre o envelhecimento como direito personalíssimo. Promoveu uma audiência pública intitulada Política de Cuidados com a Pessoa Idosa e lançou a 3ª edição do Mapa da Violência contra a Pessoa Idosa do Distrito Federal. Ao longo de todo o ano, foram proferidas outras 12 palestras abordando a temática do idoso em vários locais, entre eles a PMDF, hospitais, SESC, UnB, Câmara dos Deputados e OAB.
A Central Judicial do Idoso é um projeto pioneiro do TJDFT, do Ministério Público do DF e da Defensoria Pública. Atua no acolhimento aos idosos do DF que têm seus direitos ameaçados ou violados e que necessitam de orientação na esfera da Justiça. Seus objetivos principais são garantir a efetiva aplicação do Estatuto do Idoso, prover a comunidade do DF de informações, promover articulação com instituições para atendimento de demandas e assessorar autoridades competentes.
Fonte: TJDFT