O CNJ venceu, na tarde desta quarta-feira (20/06), mais uma etapa do trabalho de formação de conciliadores no País, com o encerramento do treinamento de conciliadores da Região Centro-Oeste, que formou 35 agentes multiplicadores, entre magistrados e servidores. O treinamento, que teve início na segunda-feira (18/06), teve representantes do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
O CNJ venceu, na tarde desta quarta-feira (20/06), mais uma etapa do trabalho de formação de conciliadores no País, com o encerramento do treinamento de conciliadores da Região Centro-Oeste, que formou 35 agentes multiplicadores, entre magistrados e servidores. O treinamento, que teve início na segunda-feira (18/06), teve representantes do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Já foram realizados treinamentos nas regiões Norte e Nordeste e, nos próximos meses, ocorrem os cursos para as regiões Sul e Sudeste.
Durante os três dias do evento, foram abordados pelos palestrantes, André Gomma e Roberto Bacellar, assuntos como "Conciliação: Questões Éticas", "O Poder Judiciário e a Sociedade" e "Teoria de Conflito". Este, segundo André Gomma, foi um dos assuntos que mais despertou a atenção.
Para a juíza de Direito da 1ª Vara de Infância e Adolescência de Cuiabá (MT), Cleuci Terezinha Chaves, o treinamento foi transformador. "Esse curso superou minhas expectativas. Voltarei para Cuiabá totalmente renovada, com mais ferramentas para trabalhar. Estou entusiasmada. Nenhum magistrado pode deixar de fazer o curso", diz. A juíza do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Edi Maria Coutinho destaca a importância do advogado durante a conciliação. "Ele também deve fazer parte. Não podemos ignorá-los. Esse é dos aspectos mais importantes, em minha opinião, que os palestrantes frisaram durante esses dias".
A juíza do Tribunal de Justiça de Goiás e coordenadora do Movimento pela Conciliação no estado, Doraci Lamar, avalia que o evento contribui para a difusão de agentes multiplicadores de conciliação e contribui para o aprofundamento de conhecimentos como, por exemplo, como conduzir uma audiência. "Foi uma experiência grandiosa", completa. Para o diretor do 2ª Juizado Especial do Núcleo Bandeirante, Maurício Teixeira de Resende, "foi uma experiência ímpar".
Para Cleuci, validação dos sentimentos das partes merece destaque. "Devemos nos colocar no lugar das partes para entendermos melhor a situação em questão. Essa é uma das ferramentas de trabalho que julgo importante e que foi muito bem exposta no evento", diz.
Segundo o palestrante André Gomma, a idéia dos treinamentos é compartilhar o trabalho realizado em cada Tribunal para que se multipliquem efetivos agentes de pacificação social. "Daí a idéia de um Movimento pela Conciliação", completa.