Clóvis Beviláqua, em Fortaleza, digitaliza processos de Varas do Júri

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O Núcleo de Digitalização do 1º Grau do Fórum Clóvis Beviláqua concluiu a digitalização dos processos ainda físicos que constavam nas cinco Varas do Júri de Fortaleza. Ao todo, foram digitalizados 2.826 autos. Para marcar o fim da força-tarefa, o último processo digitalizado foi justamente o que deu origem à Lei Maria da Penha, que pertence ao acervo da 1ª Vara.

Os maiores ganhos dos autos digitais são a agilidade e a economia de tempo, pois não é necessário o deslocamento à vara para acessar o processo. “Além disso, a conclusão da digitalização das Varas do Júri deixa estas unidades preparadas para ações futuras relacionadas à instalação de Secretarias Judiciárias Únicas de Primeiro Grau”, disse o diretor do fórum, juiz José Maria dos Santos Sales.

A digitalização começou em 16 de novembro de 2015 e terminou na segunda-feira (11/4). O trabalho ocorreu em dias úteis, das 7h30 às 18h, nas próprias unidades. A equipe foi composta por quatro servidores do núcleo, assessorados por um de cada vara, que ficaram responsáveis em assinar digitalmente as imagens.

Fases – De acordo com o coordenador o Núcleo, Wallikson Girio, a etapa inicial da digitalização é a higienização, quando se lida com os autos físicos. Nessa fase, é feito o desmonte do processo (com a retirada de grampos e colagens de pequenos documentos) e a verificação do estado e da numeração das páginas. Em seguida, ocorre a digitalização propriamente dita. Depois, há a conferência da integridade das imagens, indexação (quando são nomeadas eletronicamente as peças), assinatura digital e, finalmente, importação dos processos para o Sistema de Automação da Justiça (SAJ).

Fonte: TJCE