CNJ conhece cadastro biométrico de presos de Alagoas

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Assessores do u00f3rgu00e3o estudam como ampliar sistema usado no estado para o resto do pau00eds (Caio Loureiro/TJAL)

Assessores do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estiveram, nesta segunda-feira (25), em Alagoas para conhecer o cadastramento biométrico de presos que vem sendo realizado pelo Tribunal de Justiça, em parceria com o executivo estadual. O sistema, desenvolvido pela Diretoria de Tecnologia da Informação do TJAL, começou a ser implementado nas unidades prisionais em janeiro de 2018.

Segundo Marcus Rito, coordenador de atividade de biometria e documentação civil do CNJ/Pnud, a visita teve o objetivo de ver em que estágio está o cadastramento em Alagoas e verificar como o projeto pode ser levado aos outros estados. “Aqui em Alagoas praticamente todos os presos estão com as digitais coletadas. Pode ser que com o que foi apresentado não tenhamos a necessidade de fazer um mutirão”, afirmou o coordenador, que esteve acompanhado de Gabriela Mendes, assessora do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF), do CNJ.
Ainda segundo Rito, no futuro deve haver uma integração entre as bases de dados de todos os estados. “A ideia é que essa base de dados biométricos fique no sistema unificado de execução penal do CNJ, que está sendo implementado em todo o Brasil. Até o final do ano, todos os tribunais devem estar operacionalizando esse sistema”, afirmou.
A única unidade prisional de Alagoas que ainda não conta com a biometria é a Penitenciária de Segurança Máxima. A previsão é que o cadastramento na unidade comece nas próximas semanas.
Para o desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly, supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário de Alagoas (GMF), o trabalho feito pelo Judiciário estadual é pioneiro. “Fomos pioneiros com muita luta. A biometria é importante porque oferece mais controle e segurança no que diz respeito à população carcerária”, destacou.
A reunião, realizada na Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário de Alagoas (APMP), contou com a presença do secretário de Ressocialização, coronel Marcos Sérgio, do coordenador do GMF, juiz Ivan Brito Vasconcelos Júnior, além de servidores da área de Tecnologia do TJAL.

Fonte: TJAL