Dois magistrados federais tomaram posse na manhã desta terça-feira (10/9) como novos conselheiros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, Rubens Canuto, e a juíza federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), Candice Galvão, assumiram as vagas indicadas pela Justiça Federal em cerimônia no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.
O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que presidiu a solenidade, destacou a trajetória profissional dos novos conselheiros e afirmou que a experiência de ambos no universo do direito contribuirá para a pluralidade da composição do Conselho. “É esta composição plural e diversificada que faz do Conselho Nacional de Justiça uma instituição fortalecida e legitimada pelos diversos olhares e pela riqueza de experiências trazidas por seus integrantes, fortalecendo os debates que resultam no engrandecimento e no contínuo aprimoramento do Poder Judiciário brasileiro” disse o ministro.
Indicados pelo STJ, os magistrados ocuparão as duas vagas reservadas à Justiça Federal no CNJ. Rubens Canuto ocupará a vaga que foi da desembargadora do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), Daldice Santana, por dois mandatos. O primeiro deles foi iniciado em agosto de 2015. Em dezembro daquele ano, Canuto era empossado como desembargador do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).
No Conselho Nacional de Justiça, Candice Galvão ocupará a vaga que foi aberta com o fim do segundo mandato do juiz federal Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), Fernando Mattos. A exemplo da conselheira Daldice Santana, o conselheiro Mattos também cumpriu dois mandatos no CNJ. O primeiro, entre 2015 e 2017, quando foi reconduzido para permanecer até 2019.
A juíza federal Candice Galvão pertence à magistratura federal desde 2005, quando ingressou no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). A magistrada atuava como juíza auxiliar da Presidência do STJ.
Os nomes dos dois novos conselheiros foram aprovados pelo Plenário do Senado Federal em 10 de julho. A nomeação foi formalizada em decreto presidencial do dia 8 de agosto.
Manuel Carlos Montenegro
Agência CNJ de Notícias