O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) Mauro Pereira Martins e o juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) Richard Pae Kim tomaram posse como novo conselheiros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça-feira (14/12). Os decretos presidenciais que oficializaram os nomes dos novos conselheiros para o CNJ foram publicados na última quinta-feira (9/12).
Natural de Belo Horizonte, o vice-presidente do TST, ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, assume a vaga anteriormente ocupada pelo ministro Emmanoel Pereira. Ao agradecer a indicação para compor o CNJ, ele destacou a relevância do trabalho desenvolvido pelo órgão. “O Conselho Nacional de Justiça é um salto quântico em prol dos nossos cidadãos e é essa a grande tarefa que temos, de construir um protagonismo sempre crescente do Poder Judiciário brasileiro nas políticas públicas sem esquecer que esse país é um país marcado pela desigualdade. Nós temos de ter em mente no momento das nossas decisões esse racismo estrutural, esse machismo estrutural e essa homofobia estrutural do Brasil. Que todo nós juntos possamos trabalhar em prol desse protagonismo do Judiciário sempre com transparência.”
O desembargador do TJRJ Mauro Pereira Martins assumiu vaga destinada à Justiça Estadual. Ele ingressou no Poder Judiciário em 1993, após ser aprovado em primeiro lugar em concurso público no estado do Rio de Janeiro. “Agradeço imensamente a oportunidade de compor esse colegiado e me comprometo, na função de conselheiro, a ter a mesma dedicação dos meus quase 30 anos de magistratura.”
Por fim, para a vaga no CNJ destinada a juiz estadual tomou posse o juiz do TJSP Richard Pae Kim. Antes de seu ingresso na magistratura, em 1993, Pae Kim exerceu a advocacia privada. Desde 2017, é juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública em Campinas (SP). “É com imensa satisfação, alegria e honra que tomo posse nesse mandato de tamanha importância que ganhou status constitucional. Não vou detalhar tudo que, nos últimos 16 anos, o CNJ tem realizado em prol do país, muito menos as importantes ações que criaram contribuições positivas para o aprimoramento das políticas públicas judiciárias para fiscalização e controle disciplinar. Que eu consiga ser merecedor dessa missão e dar prosseguimento a este honroso trabalho na cadeira por onde já passaram tantos juízes.”
Agência CNJ de Notícias
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