O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai criar o Banco de Dados de Sistemas Públicos, que pretende reunir todos os sistemas de informática desenvolvidos pelos próprios tribunais e ainda os adquiridos – com todos os direitos reservados – por aqueles órgãos. O banco ficará disponível a todo o Poder Judiciário. Assim, cada tribunal, por meio desse intercâmbio de informações, poderá ter acesso aos sistemas utilizados nas outras Cortes de Justiça, adquirir novos programas e aprimorar seu respectivo setor de informática.
A idéia, que já começa a ser desenvolvida pelo CNJ, foi resultado da reunião realizada entre a Comissão de Informatização do Conselho e os representantes de tribunais estaduais e federais. O evento aconteceu nos últimos dias 17 e 18 de outubro e teve como objetivo realizar um levantamento das características dos sistemas de informática em funcionamento no âmbito de todo o Judiciário.
Os dados recolhidos durante a reunião vão compor o relatório que a Comissão de Informatização apresentará na próxima sessão plenária do CNJ, a ser realizada no dia 25 de outubro, e irão servir de base para a adoção de medidas visando à melhoria do setor naquele Poder.
O projeto da Comissão é diagnosticar os problemas existentes no setor de informatização do Poder Judiciário e propor as respectivas soluções, observada a grande diversidade de sistemas e modelos adotados nos vários tribunais do país. "Vamos dar um choque de modernidade ao Judiciário, com a revolução do sistema de informatização daquele Poder", afirmou o conselheiro Oscar Argollo, que coordena a Comissão de Informatização do CNJ, composta ainda pelo conselheiro Douglas Rodrigues.