Com quatro novas unidades, São Paulo chega 159 centros de conciliação

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No último dia 18, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) inaugurou em Artur Nogueira, Guaratinguetá, Barra Bonita e Nova Odessa seus mais novos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs). Com as instalações, o estado chegou a 159 unidades em operação.

No fórum de Arthur Nogueira, a solenidade contou com a presença do desembargador Álvaro Augusto dos Passos, integrante do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec). “O Cejusc é importante porque não há uma decisão imposta, mas, sim, uma decisão dialogada entre as partes. Em tudo que é imposto, a pessoa cumpre obrigada e não é isso que queremos. Queremos que a pessoa haja voluntariamente, convencida de que aquilo é bom e não porque sofrerá uma sanção. O poder está no acordo, está nesta forma de solução de conflito”, observou.

Em Guaratinguetá, o evento ocorreu nas dependências do Cejusc e contou com a participação do desembargador Paulo Sergio Brant de Carvalho Galizia, coordenador da 48ª Circunscrição Judiciária (Guaratinguetá). Ele falou sobre mediação e conciliação e enfatizou que as técnicas de abordagem permitem estabelecer um diálogo entre as partes para que cheguem a acordos.

Índice de acordos – Já em Barra Bonita, a cerimônia de instalação que aconteceu no fórum local. “Todos da Justiça somos criados pela arte de litigar. Agora, antes de resolver o processo, temos que resolver o litígio. Uma das maiores dores é o processo que envolve família, e, nos Cejuscs, o índice de acordos supera a 95%; daí a felicidade em se instalar o Cejusc de Barra Bonita e a certeza que o povo da região será bem servido por todos envolvidos nessa causa”, afirmou o desembargador José Carlos Ferreira Alves, integrante do Nupemec.

O Nupemec foi representado pela desembargadora Ligia Cristina de Araújo Bisogni em Nova Odessa. “Alcançar uma solução faz bem para todos”, afirmou a magistrada, durante a inauguração. “Não basta sugerir a aproximação das partes, há que se trabalhar para que a solução aconteça”, reforçou.

Fonte: TJSP