A comissão designada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para criar o banco de dados virtual sobre a população carcerária brasileira definiu nesta segunda-feira (29/05), em reunião na sede do conselho, fazer levantamento das experiências similares já existentes no país.
A idéia é mapear todos os bancos de dados sobre presos já em funcionamento nos estados e elaborar uma nova proposta baseada nessas experiências e nas sugestões que estão sendo propostas pelos participantes da comissão. Durante a reunião desta segunda-feira, foram apresentados sistemas que já são utilizados nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo e o modelo do Ministério da Justiça.
É essencial, segundo os integrantes do grupo de trabalho, fazer com que as ferramentas utilizadas em cada estado concentrem-se em um único sistema, que será o banco de dados nacional. "Cada estado tem o seu banco de dados, mas atualmente eles não conversam entre si", exemplificou Dálio Zippin Filho, um dos integrantes da comissão.
O banco de dados sobre a população carcerária brasileira conterá informações como nome, idade, localização, perfil, comportamento, idade, pena cumprida e pena a ser cumprida de cada detento, e poderá ser consultado por integrantes do Judiciário, polícias e ministério público, por exemplo.