A conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Morgana Richa apresentou nesta sexta-feira (15/1), em Salvador, a desembargadores e juízes o Programa Integrar, com o qual se pretende modernizar e melhorar a prestação dos serviços da Justiça no País. No caso da Bahia, os trabalhos serão centrados nas rotinas cartorárias, a principal demanda detectada pelo projeto.
Ela fez uma análise da Justiça no Brasil, inclusive do distanciamento e da falta de compreensão da sociedade para com o trabalho do judiciário. Detalhou o papel do CNJ, ressaltando a responsabilidade que magistrados e servidores têm na premissa de promover a paz social e atender a todos, especialmente as parcelas mais carentes da população. “O Programa Integrar, é uma das propostas do CNJ para ajudar os tribunais estaduais a superar dificuldades”, informou Morgana Richa.
A parte operacional do programa foi apresentada pela coordenadora, a juíza auxiliar do CNJ Maria da Conceição da Silva, que ao final respondeu a perguntas e tirou dúvidas dos magistrados.
A corregedora-geral, desembargadora Telma Britto, destacou o “salto de qualidade da Justiça baiana, que, sem as condições ideais, passou de 53 mil em 2007 para 220 mil em 2009 o arquivamento de processos que abarrotavam os cartórios”.
A presidente Silvia Zarif, que presidiu a sessão, falou do grande avanço tecnológico do tribunal na atual gestão e no esforço feito para a capacitação de magistrados e servidores. Ela lembrou que cerca de 20 projetos em tecnologia da informação estão sendo implantados e do pedido feito por ela ao ministro Gilmar Mendes, presidente do CNJ, para ajudar a Bahia na tarefa de capacitar pessoal ante a nova realidade. O 2º vice-presidente,
desembargador Jerônimo dos Santos, e outros desembargadores participaram da sessão.
Fonte: TJBA