Conselheira pede apoio a magistrados para campanha da conciliação

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As principais metas da próxima Semana Nacional da Conciliação – campanha anual do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – foram apresentadas recentemente pela coordenadora dos trabalhos no âmbito do CNJ, conselheira Morgana Richa, a presidentes e corregedores dos diversos tribunais do país. O encontro que tratou do assunto, realizado em Brasília, teve como objetivo pedir o apoio destes magistrados ao CNJ para difundir e ampliar as ações que consolidam a cultura de pacificação de conflitos no Judiciário brasileiro.

Programada para o período de 28 de novembro a 2 de dezembro de 2011, a Semana Nacional da Conciliação consiste num esforço concentrado dos tribunais para realizar audiências de conciliação nos vários ramos do Judiciário. A perspectiva deste ano, de acordo com a conselheira Morgana Richa, é intensificar os trabalhos todo o ano e não somente na Semana – o que deve acontecer a partir da implantação definitiva da Política Nacional de Conciliação e da atuação dos núcleos e centrais de conciliação nos tribunais.

Bancos e SFH – A conselheira destacou, ainda, iniciativas que contribuirão para ampliar a campanha, como a conciliação de processos referentes a imóveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), o aumento da quantidade de instituições financeiras que são partes em processos com correntistas na campanha de conciliação, bem como o apoio de mais empresas durante a semana nacional.

Também se destacam, na campanha deste ano, a instalação de núcleos voltados para mediação de conflitos nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) montadas no Rio de Janeiro e, ainda, novos modelos de conciliação criados por magistrados em todo o país, que serão avaliados e selecionados, no final do ano, para a segunda edição do prêmio Conciliar é Legal – do CNJ, cujo intuito é identificar e homenagear os autores de tais práticas.

De acordo com a conselheira Morgana Richa, a Política Nacional de Conciliação objetiva a boa qualidade dos serviços jurisdicionais e a intensificação, no Judiciário, da cultura de pacificação social. Nesse sentido, serão observadas a centralização das estruturas judiciárias, a adequada formação e treinamento de servidores, conciliadores e mediadores para esse fim, assim como o acompanhamento estatístico específico.

Hylda Cavalcanti
Agência CNJ de Notícias