“As crianças são as guardiãs da natureza”. Com estas palavras a educadora ambiental paraguaia Rosa Villamayor Orue define o objetivo do trabalho que realiza há mais de 50 anos em Assuncion, no Paraguai. Ela atua no CREA- Centro de Recreação e Educação Socioambiental da ONG paraguaia PRONATURA – Sociedad Paraguaya para la Protección de la Naturaleza, que tem ações reconhecidas pelo PNUMA, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
Rosa veio à Rio+20 com a também educadora ambiental paraguaia, Maria Coronel. Elas querem levar às crianças e jovens do ensino formal e informal novas experiências que incentivem cada vez mais as boas práticas para proteção do meio ambiente. No estande do TRF4, conheceram o trabalho de gestão ambiental da Justiça Federal da 4ª Região, que também realiza ações de conscientização ambiental para magistrados e servidores.
A juíza federal líder dos projetos estratégicos de gestão ambiental e responsabilidade social da Justiça Federal do Rio Grande do Sul (JFRS), Ana Inês Latorre, conversou com as educadoras sobre as dificuldades de mudar hábitos e conceitos no dia-a-dia, em todas as idades, seja em casa ou no trabalho. “É uma mudança cultural que acontece gradativamente, é uma ação continuada e quem a realiza deve ser bastante idealista e não se apegar a resultados imediatos”, avalia Ana Inês.
Do TRF 4