Mais uma ferramenta de melhoria do Processo Judicial Eletrônico (PJe) está sendo testada pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), que colabora na busca de soluções para otimizar o sistema. Trata-se da digitalização dos processos físicos para importação para a plataforma, que está sendo aplicada como projeto-piloto na 6ª Vara Cível de Porto Velho.
A digitalização é um sistema que a informática já havia desenvolvido para transpor um processo do 1º grau (físico) para o Sistema Digital do Segundo Grau (SDSG). Como era usado há algum tempo, tinha características maduras para reaproveitamento como reconhecimento ótico de imagens, o que permite migrar os processos de forma leve e eficiente.
“A contribuição da informática do TJRO foi aproveitar a digitalização para o PJe”, contou o técnico Pablo Filleti Moreira, que participou da maratona do PJe, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) voltada para a melhoria do sistema por meio do desenvolvimento colaborativo de ferramentas pelos profissionais da área de tecnologia dos tribunais.
A solução apresentada no CNJ agora está sendo testada como piloto, com bastante eficiência. “Estamos fazendo algumas correções, como a contagem de prazos e aumento da porta de entrega do PJe para processos com grande volume”, observou Pablo, sobre os ajustes que estão implantando.
A grande vantagem da digitalização é que ela proporciona a unificação dos sistemas. Hoje, são vários em uso no Poder Judiciário de Rondônia (SAP, Projudi, SDSG, PJe). A ideia é que todos sejam tramitados eletronicamente.
A integração desses sistemas diminui o tempo de trabalho. Hoje, quando entra um novo servidor no cartório, por exemplo, é preciso treiná-lo em ao menos três sistemas diferentes. O mesmo ocorre com os relatórios, que precisam ser gerados em cada sistema.
Fonte: TJRO