Dois terços das unidades de Boa Vista batem meta de julgamentos

Você está visualizando atualmente Dois terços das unidades de Boa Vista batem meta de julgamentos
Compartilhe

Um dos maiores destaques das metas nacionais do Poder Judiciário é a chamada Meta 2, que determina que os tribunais identifiquem e julguem os processos mais antigos. Na Justiça Estadual roraimense, o objetivo é julgar 80% dos processos distribuídos anterior a 31 de dezembro de 2013 no 1º grau e 100% dos processos distribuídos até 31 de dezembro de 2014 nos Juizados Especiais e Turma Recursal.

De acordo com dados da Assessoria Estatística da Corregedoria Geral de Justiça (CGJ), 66% das 29 unidades judiciais analisadas da Comarca de Boa Vista (RR) estão cumprindo a referida meta. São elas: 1ª e 2ª Vara da Família, 1ª Vara da Fazenda Pública, 1ª a 4ª Vara Cível, 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri e da Justiça Militar, 1ª a 3ª Vara Criminal, Vara de Entorpecentes e Organizações Criminosas, Vara da Execução Penal, 1ª Vara da Infância e Juventude, 1º Juizado de Violência Doméstica, Vara da Justiça Itinerante, 2º Juizado Especial Cível e Turma Recursal.

Os estudos e projeções revelam também que 24% das unidades estão em situação favorável e devem atingir a meta no próximo mês de julho: 2ª Vara da Fazenda Pública, 2ª Vara Criminal do Tribunal do Juri, 2ª Vara Criminal da Justiça Militar, 1º e 3º Juizados Especiais Cíveis, Juizado Especial da Fazenda Pública e Juizado Especial Criminal.

Até o momento, apenas 10% das unidades judiciais estão com dificuldade de atingir a  meta. São elas:  Vara de Crimes contra Vulneráveis e as 5ª e 6ª Varas Cíveis, pois julgaram menos de 60% dos processos antigos, no período de janeiro a maio desse ano.

Para o corregedor-geral de justiça, desembargador Mauro Campello, o acompanhamento da Meta 2 do CNJ através de dados estatísticos é fundamental para dar celeridade da justiça. “Com a Meta 2, o Poder Judiciário começou a se alinhar com o direito constitucional de todos os cidadãos brasileiros que estabelece a duração razoável do processo na Justiça. Em Roraima, conforme os estudos realizados, muitas unidades judiciais já atingiram a meta e outras estão no caminho. Com certeza, quem ganha com isso é a sociedade”, disse o corregedor.

Fonte: TJRR