Empresas vão demonstrar soluções de votação on-line durante as eleições municipais

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Foto: Agência Brasil
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou, em 2 de outubro, a lista das empresas de tecnologia que vão poder demonstrar suas soluções de votação on-line. A iniciativa faz parte do projeto “Eleições do Futuro”, que tem como objetivo usar a tecnologia em favor do cidadão.

Vinte e nove empresas manifestaram interesse em participar do chamamento público, que busca, entre outros, identificar e conhecer soluções de votação. Os técnicos das instituições participantes participaram de reuniões por videoconferência com a equipe do TSE para definir como será a atuação de cada uma.

As empresas inscritas poderão apresentar gratuitamente suas propostas no dia 15 de novembro – data do 1º turno das eleições municipais de 2020 –, nas cidades de Curitiba (PR), Valparaíso de Goiás (GO) e São Paulo (SP). As demonstrações serão monitoradas pela Justiça Eleitoral e contarão com a participação de eleitores, que votarão em candidatos fictícios.

A partir do conhecimento das soluções para votação on-line, o TSE avaliará e debaterá a melhor estratégia para uma eventual mudança no processo eleitoral. A intenção do presidente do Tribunal, ministro Luís Roberto Barroso, é que haja uma forma mais moderna e barata para o processo de votação. A ideia será transmitida aos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que serão os responsáveis por organizar e conduzir as eleições de 2022.

Eleições do Futuro

A busca de inovações para as eleições brasileiras é iniciativa do projeto “Eleições do Futuro”, cuja finalidade é usar a tecnologia em favor do cidadão, proporcionando ao sistema eletrônico de votação as evoluções tecnológicas disponíveis. Todos os estudos que integrarão o projeto serão feitos tendo como princípio norteador a garantia da segurança e da inviolabilidade do voto e a transparência das eleições.

O que se busca são eleições ainda mais democráticas e acessíveis a toda a população, além de mais baratas e eficientes. Embora o TSE considere a parceria com empresas privadas para o desenvolvimento de inovações ao processo eleitoral, todo o processo eleitoral permanecerá sob o controle total da Justiça Eleitoral.

Fonte: TSE