Roda de diálogo realizada na quarta-feira (7/4) promoveu a troca de experiências entre os Escritórios Sociais da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Os Escritórios realizam acolhimento e encaminhamentos das pessoas egressas do sistema prisional e seus familiares para as políticas públicas existentes, como documentação civil, emprego, profissionalização e educação.
A equipe das unidades implantadas pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) partilhou a experiência sobre a implantação e funcionamento. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) inaugurou neste ano sete Escritórios Sociais no estado, em parceria com os outros órgãos.
De acordo com Daniela Rodrigues, representante do programa Fazendo Justiça no Rio Grande do Norte, o encontro permitiu entender o momento de implantação do serviço, construção de documentos, as articulações de rede e a organização do trabalho, mesmo em meio à pandemia. “O objetivo foi proporcionar uma troca de experiências entre profissionais de realidades próximas, principalmente valorizando a dinâmica de trabalho construída dentro desse novo serviço que é o Escritório Social, que tem como finalidade o acolhimento das pessoas egressas dentro do sistema prisional de forma voluntária.”
“O Escritório não vai acompanhar nenhum tipo de condicionalidade judicial dessas pessoas, mas vai estabelecer uma rede para a garantia e inclusão das pessoas egressas e seus familiares em políticas públicas, como de educação, de saúde, de assistência e serviços, principalmente na área da empregabilidade e da documentação civil, que são as demandas mais recorrentes”, explicou Daniela.
Segundo Ana Paula dos Santos, que gerencia os Escritórios Sociais da Paraíba, esse foi um momento que oportunizou a troca de experiências, como as estratégias da rotina semanal de trabalho, valorizando o espaço da formação continuada da equipe, e as estratégias de articulação e os fluxos de acompanhamento, encaminhamento e acolhimento das pessoas egressas e familiares. “A Roda de Diálogo foi também um momento de formação, trocamos materiais e entendemos as dificuldades da implantação.”
Fonte: TJRN