O corregedor nacional de Justiça, ministro Antônio de Pádua Ribeiro, esclarece que viajou a trabalho para o evento promovido pela Federação dos Bancos do Brasil (Febraban), no último final de semana. O corregedor, que também é ministro do Superior Tribunal de Justiça, informa que compareceu, a convite dos organizadores para proferir palestra com o tema "A importância do Conselho Nacional de Justiça na Implantação de uma nova Ordem Judiciária no Brasil". Os esclarecimentos do ministro foram publicadas nesta terça-feira (12/09) no jornal Folha de S. Paulo, que no dia anterior publicou matéria sobre o evento.
Leia abaixo a íntegra do esclarecimento:
"Em relação à reportagem "Bancos pagam feriado na praia para 47 juízes" (Brasil, 11/9), informo que compareci ao evento, a convite dos seus organizadores, para proferir palestra com o tema "A Importância do Conselho Nacional de Justiça na Implantação de uma Nova Ordem Judiciária no Brasil".
Cheguei, em avião de carreira, ao local do simpósio às 16h do dia 8/9, sexta-feira, e regressei no dia seguinte, sábado, às 3h45. Fui a trabalho, e não a lazer.
Procurei, com o sacrifício do meu final de semana, dar cumprimento ao preceito constitucional de ser o CNJ um órgão de interlocução do Judiciário com a sociedade (OAB, MP, universidades, associações, sindicatos etc.) que visa identificar, equacionar e solucionar os problemas relativos à administração da Justiça. Não é razoável que venha a ser criticado por ter cumprido com o meu dever de conselheiro do CNJ.
Em respeito aos leitores do conceituado jornal, solicito, na forma da legislação em vigor, a publicação destes esclarecimentos."
ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIRO, ministro do STJ, corregedor nacional de Justiça