Cerca de 15 mil pessoas se inscreveram no curso “Nivelamento dos Servidores do Poder Judiciário”, oferecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Foi o curso com maior número de inscritos desde que o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário (CEAJud) começou a ministrar cursos à distância, em 2009. A tendência, de acordo com o chefe do CEAJud, Diogo Ferreira, é de que a marca seja ampliada, pois o curso será oferecido permanentemente.
“Inicialmente, a nossa ideia era criar um curso nacional de formação de servidores que acabaram de entrar para a carreira. Com o tempo, no entanto, mudamos a proposta para poder oferecer, por meio do curso, uma oportunidade de formação continuada dos nossos servidores, independentemente do estágio em que se encontrem na carreira”, afirmou.
Com 24 horas de carga horária, o curso, destinado a aperfeiçoar competências e à melhoria das práticas dos profissionais do Poder Judiciário, é dividido em seis módulos: estrutura e atribuições do Poder Judiciário; gestão de pessoas; gestão estratégica e estratégia nacional; indicadores do sistema de estatística; sustentabilidade e tabelas processuais unificadas. A elaboração dos conteúdos ficou a cargo de servidores do Departamento de Gestão Estratégica (DGE), Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) e do próprio CEAJud.
“O aluno pode estudar e realizar as tarefas no seu próprio ritmo, mas o certificado só será emitido um mês depois do início das atividades”, disse o chefe do CEAJud. Até o momento, 2.393 já se formaram no curso “Nivelamento do Servidores do Poder Judiciário”. No primeiro semestre de 2019, cerca de 12 mil pessoas já passaram pelos cursos e capacitações oferecidos pelo CNJ.
Os temas das formações incluem desde “Gestão Documental no Poder Judiciário”, ao “Novo Acordo Ortográfico” e “Improbidade Administrativa”. Ao todo, sete cursos diferentes são oferecidos. Variam em carga horária e metodologia de avaliação de aprendizado. Todos são gratuitos. Alguns deles não são restritos à comunidade do Sistema de Justiça e são abertos à comunidade.
Manuel Carlos Montenegro
Agência CNJ de Notícias