Fórum Verde, no DF, é finalista em concurso que promove a sustentabilidade

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O Fórum Desembargador Joaquim de Sousa Neto está entre os finalistas para o concurso promovido pela Green Building Council. O Fórum Verde, como também é conhecido, foi selecionado como uma das três edificações que mais se destacaram na categoria Obras Públicas Sustentáveis – Prêmio Green Building Brasil. O Fórum foi construído para abrigar oito varas de Fazenda Pública e a Vara de Meio ambiente do DF. A etapa decisiva do concurso será realizada pela internet, por meio de votação popular, e está prevista para começar no dia 1º de setembro. A categoria Obras Públicas Sustentáveis, em que o Fórum Verde foi selecionado, abrange as edificações públicas que implantaram critérios de sustentabilidade na sua construção e operação.

O Prêmio Green Buiding Brasil tem como objetivo reconhecer indivíduos, empresas ou organizações brasileiras por sua obra, produto, serviço, inovação e ações para redução do impacto socioambiental. A premiação pretende destacar as instituições que têm contribuído para o avanço do setor de construção sustentável no Brasil.

A construção do Fórum Verde envolveu profissionais multidisciplinares e integrou conceitos ecologicamente reconhecidos, desde a concepção do edifício. A edificação foi construída de maneira que permitiu a retirada mínima da vegetação nativa, ficando totalmente integrado com o entorno. Também buscou aproveitar, ao máximo, em todos os ambientes, a iluminação natural e a ventilação cruzada, o que garantiu a redução do uso de iluminação artificial e do ar-condicionado.

A leve rotação do edifício permitiu a criação de floreiras em todos os pavimentos, o que além de humanizar o ambiente auxiliou na proteção solar e na melhoria da qualidade do ar. A cobertura ajardinada reduziu a carga térmica do edifício. O Fórum sustentável do TJDFT possui uma estação compacta de tratamento de efluentes, captação de águas da chuva, que permite a reutilização desses recursos pluviais para fins não potáveis, como descarga, lavagem de pisos e irrigação de jardins.

Foram usados metais e sanitários que permitem economia no consumo de água e toda a madeira utilizada nas paredes divisórias é comprovadamente proveniente de reflorestamento. Também as tintas, mantas e colas empregadas foram testadas em laboratórios independentes, obedecendo às normas técnicas mais restritivas de liberação de Compostos Orgânicos Voláteis (COV´s).
Ao todo, foram aplicados 20% de materiais reciclados e 40% de materiais regionais, produzidos em um raio de 800 km de distância da obra. Também foi utilizada a gestão sustentável de resíduos durante a fase de execução, garantindo que 75% dos resíduos gerados fossem reaproveitados ou reciclados.

A edificação prevê redução de energia elétrica em razão de estudo de aproveitamento da luminosidade natural, menor necessidade de uso de ar-condicionado em virtude da maior circulação de ar, reutilização de resíduos da construção, tetos verdes para captação de águas pluviais, reuso de águas cinzas  (provenientes das cubas e chuveiros), entre outras soluções sustentáveis.

Fonte: TJDFT