Está sendo realizado esta semana o 1º Curso de Mediação Judicial no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em uma parceria do Núcleo de Conciliação e Mediação do TJRS com a Escola Superior da Magistratura da AJURIS. São 24 os alunos selecionados dentre servidores do TJ e do 1º Grau, alguns já com experiência em conciliação, que atuarão como multiplicadores no RS de como realizar a mediação para resolver conflitos na sociedade.
O CNJ viabilizou a vinda ao estado de três instrutoras da Justiça do Distrito Federal e Territórios. Marinurze Marra Batista Ribeiro, do Núcleo de Mediação e Conciliação do TJDFT, Ana Valéria Silva Gonçalves, da Vara de Família de Paranoá, e Cristiane Moroishi, do Juizado da Violência Doméstica do Núcleo Bandeirante, vão ministrar o curso, dividido em dois dias de teoria e três dias de atividades práticas.
Ressaltam as três instrutoras que o mediador deve aproximar as partes com o uso de diferentes técnicas, deixando que a resolução do conflito surja do diálogo entre os interessados. A mediação é mais efetiva do que a conciliação, considera Marinurze, Além das questões serem práticas, a mediação trabalha as necessidades, os interesses e as emoções que envolvem o caso.
Uma das participantes do curso, a assistente social Gisela Vurlitzer Diniz, já atua em mediação na área de direito de família e acredita queimplantar a cultura da mediação é o caminho para diminuir os conflitos.
No início dos trabalhos do curso, o juiz de direito Ricardo Pippi Schmidt, diretor da ESM, informou que continuará participando da comissão nacional de Mediação e Conciliação, representando a Justiça Estadual, junto com outro magistrado. Já a desembargadora Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak, presidente do Núcleo de Conciliação do Tribunal de Justiça, informou que as pessoas que estão fazendo o curso serão os futuros multiplicadores da Mediação no Rio Grande do Sul. Compareceu à abertura do curso também a desembargadora Genacéia da Silva Alberton, coordenadora do Núcleo de Mediação e Conciliação da ESM.
Mediação – É um processo autocompositivo segundo o qual as partes em disputa são auxiliadas por uma terceira parte, neutra ao conflito, ou um painel de pessoas sem interesse na causa, para ajudá-las a chegar a uma composição.
Fonte: TJRS