Instituto discute reintegração social de presos

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Com o objetivo de buscar a formação de parcerias, visando a capacitação de pessoas que cumpriram pena nos presídios do Maranhão, o reitor José Ferreira Costa, juntamente com o diretor do Campus Maracanã, Vespasiano de Abreu da Hora, reuniram-se, na última quinta-feira, 19, com o assessor de Planejamento e Ações Estratégicas da Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária, Roberto Araújo e com as assessoras do Programa Começar de Novo, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Edmée Lima e Lícia Dias. O evento, realizado no Campus Maracanã, contou também com a participação de profissionais desta instituição, que apresentaram projetos sociais de formação inicial e continuada, desenvolvidas no local, voltadas para egressos do sistema prisional. “Temos possibilidades de fazer muito mais dentro desta área. Podemos oferecer cursos de produção animal e agroindústrias”, comentou Lucimeire Castro, chefe da Diretoria de Administração e Planejamento do Campus Maracanã.

Na avaliação do reitor José Costa isso significa que o IFMA já tem uma aproximação com esta atividade. Segundo ele, o que se faz necessário agora é delinear um plano de ação que mostre as reais condições de concretizar um novo projeto, feito em parceria com várias mãos, comprometidas com esta capacitação. “Vamos buscar respostas para perguntas como: quais cursos serão oferecidos, condições de mobilidade e o que os demais campi têm a oferecer dentro de sua área de atuação”, sugeriu.

Para o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e coordenador do Programa Maranhão Profissional, Fernando Lima, é imprescindível elaborar um projeto que levante também os custos que esta ação pode acarretar. “Queremos atender a mais uma demanda em prol da educação no Maranhão e estamos aqui para trocar idéias com vistas a possibilitar que isto aconteça”, complementou.

Roberto Araújo defendeu que o propósito é fazer algo diferente do que já vinha sendo praticado em turmas do sistema prisional no Estado. “Queremos assumir uma posição de planejamento e ações estratégicas dentro da secretaria”, observou.

Edmée Lima ressaltou que o início é sempre difícil, mas depois é possível se orgulhar das ações. “Queremos muito ser parceiros de vocês, partindo do princípio de que errar é humano, por isso torna-se necessário oferecer novas oportunidades”, constatou. Na opinião de Lícia Dias, a droga tira oportunidades e os processos mostram que estas pessoas viviam na marginalidade desde cedo. Se conseguirmos sucesso, pelo menos com um aluno, já salvamos uma família inteira” ressaltou. Fonte: IFMA

Fonte: Assessoria de Comunicação do TJMA