Judiciário do Maranhão vai lançar projeto de reflorestamento

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O plantio de árvores sombreiros simbolizou a parceria firmada entre o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) e a Alumar para o planejamento, a implantação, execução e acompanhamento do projeto “Uma Sentença uma Árvore”, cujo lançamento ocorrerá no dia 18 de agosto, no município de João Lisboa, com a presença da ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O presidente do TJMA, desembargador Jamil Gedeon, e a vice-presidente da Corte, desembargadora Cleonice Freire, acompanhados dos juízes Márlon Reis e Douglas Martins e do advogado Francisco Rocha, estiveram na Alumar, onde conheceram a estrutura da empresa e discutiram com o diretor Nilson Ferraz o apoio do Consórcio ao projeto. “Uma Sentença Uma árvore foge do tradicional e é por isso que apoiamos esta iniciativa”, disse Jamil ao fazer a apresentação oficial à Alumar.
 
“A proposta está alinhada com a filosofia do Consórcio Alumar. Participaremos efetivamente do processo de mapeamento das áreas da Bacia do Itapecuru, que receberão os plantios, assim como atuaremos na produção das mudas e ajudaremos no monitoramento”, garantiu Ferraz.
 
A desembargadora Cleonice Freire, que também é coordenadora de projetos ligados à Infância e Juventude no âmbito do Judiciário maranhense, aproveitou a oportunidade para obter mais informações sobre as ações sociais mantidas pela Alumar, na perspectiva de viabilizar futuras parcerias com o Consórcio com vistas à arrecadação de fundos que permitam ampliação do trabalho desenvolvido pela Casa da Criança – que acolhe menores de 0 a 2 anos em situação de risco – e pela Casa Abrigo, cujo trabalho consiste no atendimento à mulheres vítimas de violência doméstica.
 
Para Márlon Reis, idealizador do projeto, o Conselho Nacional de Justiça já adotou política nesse sentido, visando compensar os impactos causados ao meio ambiente pelas atividades Poder Judiciário. “Está faltando agora só mapear as áreas da Bacia do Itapecuru a serem usadas pelo projeto”, explicou Reis. Outras instituições, a exemplo do Ministério Público e da OAB, também farão parte das atividades. O entendimento é de que quanto maior o número de envolvidos, melhor e mais alto será o resultado a ser atingido.
 
Plantações – Para cada sentença de adoção de uma criança serão plantadas quatro árvores; uma conciliação dará origem a três árvores e a homologação de acordo judicial originará duas árvores. 
 
Alumar – De acordo com dados apresentados pela diretoria do Consórcio, a Alumar conta com um sistema de valorização de pessoas que elimina o desperdício ao contribuir para a fabricação apenas do que será usado. Outros informes dão conta que 46% de seus funcionários estão com mais de 10 anos de serviço na casa, sendo 88% homens e 86% pessoas naturais do Maranhão.

Fonte: TJMA