O grupo de trabalho criado em janeiro para acompanhar o cumprimento das Metas Nacionais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) discutiu, na sexta-feira (1º/4), ações de comunicação para informar servidores e juízes sobre a correta alimentação do sistema com relação a classes e movimentos processuais, que impacta na leitura dos dados de controle das metas para 2016. Entre as ações previstas, o grupo formado por magistrados e servidores decidiu pela criação de uma cartilha com orientações claras e objetivas para auxiliar juízes e servidores quanto à forma de alimentação do sistema e quanto a boas práticas na condução dos processos.

É importante um trabalho de conscientização quanto à necessidade de envolvimento de juízes e servidores na apresentação de soluções técnicas, assim como de boas gestões, na visão do juiz de direito Gustavo Marçal, um dos gestores das metas. “Temos que ter uma ação conjunta para realizar esse trabalho de adaptação do sistema do Tribunal de Justiça às novas definições do glossário de metas que foram divulgadas recentemente pelo CNJ”, disse. Ainda segundo o magistrado, a adaptação permitirá uma leitura e aferição mais rápida, para que possam ser adotadas as medidas e ações e, assim, alcançar os objetivos da corte.

Entre outros assuntos abordados na reunião, também foi discutida a criação de uma forma de premiação pelo alcance das metas, com critérios a serem definidos, além de projetos de capacitação para magistrados e servidores. A presidente do grupo de trabalho, desembargadora Janete Vargas Simões, considerou o encontro produtivo. “Fiquei feliz com o resultado da reunião. As demandas estão sendo resolvidas e há um otimismo muito grande com relação ao cumprimento das metas estipuladas pelo CNJ. O grupo estipulou etapas que estão sendo vencidas a cada dia”, destacou.

Fonte: TJES