Justiça fluminense vai integrar sistemas ao Justiça 4.0 até o final de junho

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Termo foi assinado na quinta-feira (24/2). Foto: Brunno Dantas/TJRJ
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Em termo assinado com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na quinta-feira (24/2), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) se comprometeu a concluir a integração do Processo Judicial Eletrônico (PJe) e dos sistemas DCP e eJUD à Plataforma Digital do Poder Judiciário até o final de junho. A assinatura foi realizada durante encontro que reuniu membros do CNJ e representantes de todos os tribunais do estado.

O TJRJ também vai concluir a implantação da plataforma Codex em todas as bases de sistemas processuais até julho de 2022. O sistema tem como funções alimentar o DataJud de forma automatizada e transformar, em texto puro, decisões e petições, a fim de ser utilizado como insumo de modelos de inteligência artificial.

As iniciativas fazem parte do Programa Justiça 4.0, que busca a promoção do acesso à Justiça por meio de ações desenvolvidas de forma colaborativa com todos os tribunais, por meio da tecnologia digital e inteligência artificial. O presidente do TJRJ, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, considera o processo de imersão do Judiciário no mundo digital um passo decisivo para maior celeridade e eficiência do Judiciário. “A relação do Judiciário com o mundo digital é um caminho sem volta, de extrema importância e relevância incomum. Os juízes terão mais tempo de analisar as demandas, com melhorias na prestação jurisdicional.”

O secretário-geral do CNJ, juiz Valter Shuenquener, classificou as ferramentas digitais que compõem a Plataforma Digital como revolucionárias e afirmou que, com elas, foi possível ao Judiciário seguir sua travessia na pandemia. Assim como novos modelos de negócios, como Uber e o AirBnb, o secretário acredita que as soluções tradicionais já não são suficientes para desafios contemporâneos. “Sabemos que o novo sempre vem e o novo não é afastado dos debates e questionamentos, mas os dispositivos digitais são verdadeiras inovações disruptivas, que vão permitir o futuro da Justiça, de como a Justiça se apresenta ao cidadão.”

Juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Fabio Porto detalhou as ações do Conselho. Ele explicou que a transformação real do Judiciário vai muito além de “transformar papel em pdf”.“O que pretendemos é compartilhar desenvolvimentos de tecnologia para integrar todos os tribunais, reduzindo gastos públicos e atacando a morosidade.”

Fonte: TJRJ

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