Justiça gaúcha alcança primeiro lugar em julgamentos de processos mais antigos

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Foto: TJRS
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O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), mesmo em um ano com os desafios da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), conseguiu cumprir importantes metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Conforme o levantamento realizado pela Assessoria de Assuntos Estratégicos, baseado nas Metas Nacionais do Poder Judiciário, o TJRS foi o tribunal estadual que julgou o maior número de processos mais antigos em tramitação no 2º Grau, com 124,9% de cumprimento.

Também obteve destaque na priorização dos julgamentos dos processos relacionados à violência doméstica e familiar contra as mulheres, ficando em primeiro lugar entre os tribunais estaduais de grande porte, alcançando 90,7% de cumprimento. No que se refere aos processos relacionados ao feminicídio, o Tribunal gaúcho ultrapassou a meta, registrando 119,3% de cumprimento. As ações coletivas também foram priorizadas, com 103,1% de cumprimento da meta no 1º Grau e 116,2% no 2º Grau.

Utilizando como parâmetro especificamente o período de pandemia, de março de 2020 até hoje, o TJRS aparece no ranking entre os cinco do Brasil que mais produziram no referido período, com 1.223.525 sentenças e acórdãos, além de mais de 65 milhões de movimentos processuais realizados. Foram 4.733.957 despachos e 1.239.025 decisões proferidas.

Os números demonstram que, mesmo com os prejuízos causados por uma pandemia jamais enfrentada por outra geração, afetando todos os segmentos da sociedade nas mais distintas áreas, e com o grande acervo de processos físicos, que já vem sendo reduzido consideravelmente em virtude da digitalização, o Tribunal continuou sendo produtivo e operacional, mantendo a tradição do TJRS junto ao cenário nacional.

E esta produtividade conseguiu ser obtida de maneira aliada à economia nos cofres públicos. Conforme o levantamento do “Justiça em Números”, a redução da despesa total da Justiça do Rio Grande do Sul em 2020, através de resultados alcançados de forma preliminar, foi de aproximadamente R$ 200 milhões. Já o “Relatório do Plano de Logística Sustentável”, realizado pelo ECOJUS, aponta que o consumo de combustíveis registrou uma redução de 42%, de 30% de água por área total, e de 17% em energia elétrica.

Fonte: TJRS