Justiça militar gaúcha adere à campanha de combate ao Aedes aegypti

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A Justiça Militar gaúcha aderiu à campanha de erradicação do mosquito Aedes aegypti, promovida pelo Judiciário brasileiro. No dia 23 de março, magistrados e servidores do Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul participaram da palestra de profissional da saúde que deu início às ações previstas. A mobilização busca identificar focos e eliminar o mosquito vetor de doenças como dengue, febre amarela, zika e chikungunya.

Servidores de cada unidade da Justiça Militar foram capacitados para ampliar a ação aos locais de trabalho em palestra de Daltro Fernandes da Fonseca. Veterinário sanitarista da Secretaria de Saúde estadual, ele integra o Programa Nacional de Controle da Dengue e o Programa Estadual de Vigilância do Aedes aegypti. Sob orientação do profissional, foi feita varredura do tribunal e da primeira auditoria, em busca de identificação de condições potenciais de desenvolvimento de larvas.

A palestra abordou a biologia do vetor, tipos de focos e métodos de controle larvário, entre outros. O evento foi promovido pelo gabinete da Presidência e a diretoria-geral do Tribunal Justiça Militar do Rio Grande do Sul.

Mosquito – Aedes aegypti é a nomenclatura taxonômica para o mosquito que é popularmente conhecido como mosquito da dengue ou pernilongo rajado, uma espécie de mosquito da família Culicidae, proveniente da África, atualmente presente em quase todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais. O vetor é dependente da concentração humana no local para se estabelecer.

Segundo as autoridades sanitaristas, o mosquito está bem adaptado a zonas urbanas, mais precisamente ao domicílio humano, onde consegue reproduzir-se e pôr os seus ovos em pequenas quantidades de água limpa e parada, isto é, pobres em matéria orgânica em decomposição e sais (que confeririam características ácidas à água), que preferivelmente estejam sombreados e em áreas periféricas do domicílio. Para realizar a hematofagia (hábito de se alimentar de sangue), as fêmeas podem percorrer até 2,5 mil metros. O controle das populações do Aedes aegypti é considerado assunto de saúde pública.

Fonte: TJMRS