Justiça paulista viabiliza bolsa de estudos para jovens acolhidos

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        A Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo e a Universidade Nove de Julho de São Paulo(Uninove) firmaram uma parceria para bolsas integrais em cursos de graduação a jovens acolhidos em abrigos de São Paulo.

       Para formalizar a parceria, o corregedor-geral, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, recebeu em 5 de abril em seu gabinete o vice-reitor da universidade, José Storopoli, e duas alunas que já iniciaram seus cursos: Ane Caroline Claro (estudante de Enfermagem) e Steffany Santos (estudante de Pedagogia).

       “Ações como esta, proporcionada pela universidade, demonstram responsabilidade social e preocupação com um futuro melhor para o nosso país, a partir da educação”, disse o corregedor.     

        José Storopoli afirmou ser uma honra para a Uninove participar do projeto. “A universidade foi fundada por meu avô e sempre teve a missão de formar profissionais-cidadãos. É um prazer oferecer a esses jovens uma oportunidade.”     

        Na ocasião, também estavam presentes o juiz assessor da Corregedoria, Iberê de Castro Dias, e a coordenadora de projetos sociais da instituição de ensino, Viviane Delgado, que trabalharam para que a parceria fosse concretizada. Inicialmente serão cinco bolsas.

        “Vocês merecem essa chance. Esperamos que se dediquem e que também possam ajudar outras pessoas no futuro, num trabalho contínuo”, acrescentou Viviane, dirigindo-se às alunas. “Nosso objetivo é que crianças e adolescentes que já vivenciaram tantas dificuldades tenham oportunidade de estudar e trabalhar”, ressaltou Iberê Dias. 

        As alunas contaram como foram as primeiras aulas e falaram sobre a alegria de realizarem o sonho de suas vidas. “Eu escolhi Pedagogia porque lembro da emoção que senti quando aprendi a ler. Quero trabalhar com educação e poder ensinar muitas crianças”, contou Steffany Santos.

       “Estou aprendendo muitas coisas novas no meu curso de Enfermagem e já penso em cursar Medicina”, falou Ane Claro.    Também estavam presentes os profissionais da área de psicologia e assistência social que trabalham nos abrigos Gilberto Lopes, Max Fonseca e Amanda Andreasa.