Graças à política de cotas raciais adotada desde 2015, a participação de pessoas negras no Judiciário vem crescendo. Em relação a servidores e servidoras e estudantes em estágio, o parâmetro de inclusão teria sido atingido em quase todos os ramos da Justiça.
Mas na magistratura a equidade ainda está distante. São 13,2% de magistrados negros e 12,3% de magistradas negras, segundo a Pesquisa sobre Negros e Negras no Poder Judiciário, lançada em setembro. Os dados revelaram um tímido avanço. E, se mantido o ritmo atual, ela só será atingida entre os anos de 2056 e 2059.
Para debater esses resultados e apresentar propostas de soluções que se somam à atual política de cotas, a revista eletrônica Link CNJ desta quinta-feira (14/10), às 21h, recebe a juíza Flávia Martins de Carvalho, que é diretora de Promoção da Igualdade Racial da Associação dos Magistrados do Brasil, e Lívia Sant’Anna Vaz, promotora de Justiça no Ministério Público da Bahia.
No quadro Uma História, o magistrado André Nicollit, da comarca de São Gonçalo (RJ), fala de sua trajetória, das barreiras que enfrentou e enfrenta como um juiz negro. Nicollit conta ainda um caso que julgou e que ficou conhecido nacionalmente por demonstrar o racismo estrutural que a nossa sociedade ainda mantém. E ainda tem o giro com as notícias mais importantes que estão rolando nos tribunais e nas redes sociais.
O Link CNJ é exibido toda quinta-feira, às 21h, pela TV Justiça, com reprises nas sextas (7h), sábado (12h), domingo (14h) e terça-feira (7h30).
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Ficha Técnica
Link CNJ na TV Justiça Direção: André Macedo Equipe CNJ: Produção: Lívia Faria |
Agência CNJ de Notícias
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