Casamentos comunitários movimentaram as comarcas maranhenses de Zé Doca e Monção na última semana. Em Zé Doca, 134 casais oficializaram a união, e em Monção, outros 107. As duas festas, tanto em Zé Doca como em Monção, contaram com as parcerias das prefeituras locais e doações de comerciantes. Após as celebrações, houve sorteio de brindes.
Em Zé Doca, o casamento ocorreu na Praça do Viva, organizado pela juíza Leoneide Amorim, no fim da tarde de quarta-feira (18/9). Foi a 4ª celebração do projeto Casamentos Comunitários na comarca. Os casais que participaram são moradores dos municípios Araguanã, Governador Newton Bello e da sede da comarca.
Em Monção, a cerimônia realizada na quinta-feira (19/9, numa quadra de esportes, foi marcada pela emoção e pela organização. A solenidade teve início às 17h30 em um cenário decorado e com direito a bolo especial. A festa de casamento, coordenada pela juíza titular Clécia Monteiro, contou com casais dos municípios de Monção e Igarapé do Meio.
“É uma satisfação enorme presidir uma cerimônia como esta. Percebo no rosto de cada um a felicidade em participar deste casamento e, enfim, ter em mãos suas certidões de casamento”, destacou a juíza durante a abertura. A emoção também tomou conta dos recém-casados. “Nós esperamos muito por essa cerimônia. É com grande satisfação que vamos agora para casa com nossa certidão de casamento nas mãos”, afirmou Raimundo Miguel. Ele oficializou sua união com Dalvanges de Fátima Amorim, com quem dividia o mesmo teto havia 37 anos.
Ao final da cerimônia, a juíza Clécia Monteiro agradeceu a participação dos magistrados Manoel Aureliano Ferreira (Comarca de Pindaré Mirim), André Ewerton Bezerra Martins (Comarca de São Bernardo), e Odete Maria Pessoa Mota Trovão (titular da Comarca de Urbano Santos), que a auxiliaram na celebração dos casamentos.
Projeto – Nas duas solenidades, o corregedor-geral da Justiça do Maranhão, desembargador Cleones Cunha, deixou claro aos noivos ser o projeto caracterizado pela gratuidade de todos os atos. Eles destacou ainda o objetivo maior, que é a aproximação entre Judiciário e população. “É preciso deixar claro aos senhores e às senhoras que não está sendo um favor do Poder Judiciário, do poder público. Esse casamento comunitário é um direito que cabe a todos os cidadãos. Estamos apenas cumprindo com a nossa obrigação”, disse Cleones Cunha.
Fonte: CGJ-MA