Maria da Penha nas redes sociais do CNJ alcança 50 milhões

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As redes sociais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) usaram várias plataformas da internet, como Spotify, Facebook, Medium e Twitter, para que os internautas possam ler, escutar, interagir e refletir sobre a violência praticada contra a mulher. As ações para marcar os 11 anos de criação da Lei Maria da Penha alcançaram mais de 50 milhões de usuários das redes sociais. 

No Twitter do CNJ, utilizando a hastag #SouMulherE, a campanha chegou a ficar entre os Trending Topics de Brasília (os 10 assuntos mais comentados pelo público), na segunda-feira (7/8), e virou tendência no Brasil, segundo o TrendsMap, site de monitoramento de tendências no Twitter. 

O conjunto de ações promovido pelo CNJ pretende estimular depoimentos e mensagens de personalidades nas redes sociais condenando a violência contra a mulher, ajudando a promover a Lei Maria da Penha entre os internautas e a reforçar a importância da denúncia de casos de abusos. 

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O Twittaço engajou centenas de usuários comuns e apoiadores como a cantora Elza Soares, a atriz Regina Casé, a cantora de funk Valesca Popozuda e o jornalista Chico Pinheiro, que retuitaram as mensagens de apoio à luta pelo fim da violência contra a mulher, compartilharam ou mesmo interagiram com a hastag. A cantora Elza Soares produziu mensagens e vídeo com a biofarmacêutica cearense, símbolo da luta contra a violência doméstica, Maria da Penha. Veja aqui

Facebook e Spotify

No Facebook, a campanha “11 anos da Lei Maria da Penha: 11 motivos para não se calar”, os quatro posts publicados no dia que a Lei Maria da Penha aniversariou alcançaram mais de 250 mil pessoas. A ação seguirá até o fim de agosto, com mensagens diárias, contendo informações relativas ao tema. Para a campanha, também foram gravados depoimentos com Maria da Penha Maia Fernandes, sobrevivente de duas tentativas de assassinato, praticadas pelo então marido. 

Já na plataforma musical Spotify, a ideia é que o usuário possa aproveitar o mês para se engajar, ouvindo músicas interpretadas por 11 cantoras brasileiras. Estão na playlist Elis Regina, Elza Soares, Cássia Eller, Karina Buhr, Ana Cañas, Karol Conká, entre outras. A playlist pode ser ouvida também no YouTube. Acesse as listas: Playlist no Spotify e  Playlist no Youtube.

Participação dos tribunais

Em São Paulo, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) elaborou vídeo rememorando as iniciativas da Justiça em relação ao combate à violência doméstica feitas no ano passado, quando a Lei Maria da Penha completou 10 anos. A campanha contra o feminicídio, composta por certidões de óbitos estilizadas, e trazendo nomes fictícios para crimes reais praticados por questões de gênero, como estrangulamento, esfaqueamento e espancamento, foi reeditada para os 11 anos da Lei Maria da Penha.

Os tribunais de todos os ramos de Justiça se engajaram nas campanhas de combate à violência doméstica e mobilizaram as Redes Sociais para a Campanha “11 Motivos para não se calar”, de iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Além das Tribunais de Justiça, Federais, Tribunais Superiores, do Trabalho e até unidades da Justiça Eleitoral apoiaram a campanha nas redes sociais e aproveitaram para destacar projetos de combate e prevenção à violência contra a mulher, que vêm sendo desenvolvidos em seus estados.

Na Paraíba, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) lançou, em julho, o projeto ‘Papo de Homem: construindo masculinidades’, que promoverá encontros pedagógicos com ofensores, voltados para a desconstrução do machismo entre os homens do grupo. O projeto atende a Lei nº 11.340 e o Manual de Rotinas dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, disponibilizado pelo CNJ.

Medium

Chamar atenção para as várias formas de violência sofridas pelas mulheres e a transformação que a Lei Maria da Penha vem provocando na sociedade foi o ponto central do artigo especial, escrito para a plataforma de conteúdo digital Medium, com o relato de uma mulher, a mineira Antônia Fonseca, que sofreu maus tratos em seu casamento durante 25 anos. Leia a matéria especial aqui.

 

Regina Bandeira

Agência CNJ de Notícias