Nesta segunda-feira (5/11), primeiro dia de sessões plenárias do Mês Nacional do Júri, o TJDFT realizou cinco julgamentos de crimes dolosos contra a vida, nos Fóruns de Brasília, Ceilândia, Planaltina, Samambaia e Taguatinga. Crimes envolvendo irmãos, cunhados, motivados por ciúmes, por desavenças no trânsito e relacionados à dívida de drogas, levaram seis pessoas ao banco dos réus, sendo cinco homens e uma mulher. Destes, dois foram absolvidos, dois tiveram os crimes de tentativa de homicídio desclassificados e, por fim, dois foram condenados a 14 e 16 anos de reclusão.
Realizado, anualmente, em novembro, o Mês Nacional do Júri foi instituído pelo CNJ em 2014, como Semana Nacional do Júri e, dada a sua relevância, teve aprovada sua ampliação, dois anos depois, permitindo a realização de um esforço concentrado por mais tempo, com a consequente elevação do número de julgamentos. Durante a edição de 2018, os tribunais de Justiça das 27 unidades da Federação darão prioridade à análise de processos com réus presos; casos que envolvam violência contra mulheres e menores de idade; crimes cometidos por policiais no exercício das atividades ou não; e crimes cometidos nos arredores de bares e casas noturnas.
De 5 a 30 de novembro, as 15 circunscrições do DF que irão participar do evento esperam julgar 135 processos. O número, de acordo com o Gestor das Metas da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (ENASP) no TJDFT e titular do Tribunal do Júri de Taguatinga, juiz João Marcos Guimarães Silva, não é maior, porque o TJDFT consegue realizar os julgamentos de crimes dolosos contra a vida dentro de prazo considerado bastante razoável, obedecido o rito processual próprio das ações do júri.
Fonte: TJDFT