O Movimento pela Conciliação, uma iniciativa do
Segundo Ana Bock, o CFP está totalmente disposto a unir esforços com o Movimento pela Conciliação. "Precisamos mudar a cultura da submissão à autoridade e a idéia de que no Judiciário é só o juiz quem resolve todos os problemas. É preciso que as pessoas entendam que as partes podem chegar a um consenso através da conciliação. É aí que pode entrar o trabalho do psicólogo, ajudando a fortalecer a cultura de um sujeito ativo na pacificação", explica.
O interesse do Conselho Federal de Psicologia pelo assunto é tão grande que a instituição irá realizar em meados de novembro seminários sobre conciliação em todos os seus 16 conselhos regionais. Nestas ocasiões, serão discutidas técnicas de conciliação e como o psicólogo pode atuar nos tribunais e juizados especiais. "O profissional da psicologia pode operar não só como conciliador, mas também como suporte em casos de desgaste ou desajuste emocional das partes", explica Ana Bock. Após a realização dos seminários regionais, o CFP participará do Dia Nacional da Conciliação, marcado para 8 de Dezembro.
Para Liliana Santos, é muito importante a integração do Judiciário no processo de formação do psicólogo. "O interesse da Abep é fundamental para o desenvolvimento do profissional da psicologia. Temos ainda muito o que conversar sobre o assunto. Precisamos integrar o estudante em cursos e estágios nos órgãos do Judiciário. Isso será benéfico para todos", diz.
O Movimento pela Conciliação foi lançado no dia 23 de agosto pela ministra Ellen Gracie. É uma parceria do CNJ com vários órgãos do Judiciário, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), associações de magistrados, entidades, universidades, escolas de magistratura e outras organizações.
O movimento, sob o slogan "
Informações mais detalhadas sobre assunto já estão disponíveis na página do movimento: www.conciliar.cnj.gov.br