O Núcleo de Promoção à Filiação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) realizou um mutirão para agilizar os processos de reconhecimento de paternidade que tramitavam na 24ª Vara da Infância e Juventude. Coordenado pela juíza Ana Florinda Dantas, o mutirão ocorreu na semana passada e atendeu 32 processos durante os dois dias da ação, 9 e 10 de janeiro.
Os processos foram selecionados através de um levantamento feito pela Defensoria Pública da 24ª Vara da Infância e Juventude. “Com o mutirão, demos maior celeridade à solução das investigações de paternidade. Nos os dois dias, foram resolvidos processos que estavam pendentes desde 2006”, comentou Thais Moreira, defensora pública da 24ª Vara da infância.
Durante o mutirão, os casos tiveram o acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais para mostrar às partes interessadas a importância do nome do pai na vida das crianças. “Além do acompanhamento de nossa equipe de assistência social e psicólogos, os pais tiveram a oportunidade de fazer exames de DNA, com equipes devidamente treinadas”, comentou Ana Cláudia Acioly, analista jurídica e coordenadora técnica do Núcleo.
“Com a rapidez dos processos aqui no mutirão, pude reconhecer a paternidade de minha filha e, depois de 37 anos, ter finalmente o sobrenome da minha mãe junto a meu nome”, contou Paulo Bandeira Farias Junior, enquanto era atendido pela equipe do Núcleo de Promoção à Filiação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL).
Fonte: TJAL