O sistema de processo virtual desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça para o Poder Judiciário brasileiro ultrapassa as fronteiras do país: será replicado e adaptado para uso na Justiça do Panamá. O acordo que permitirá a implementação do sistema, sem custos, naquele país, foi acertado na tarde desta segunda-feira (18/09) durante visita de comitiva panamenha à sede do CNJ, liderada pela presidente da Corte Suprema do Panamá, Graciela Dixon. "Queremos estreitar os laços de cooperação com o Panamá e os países da América Latina", disse o secretário geral do CNJ, juiz Sérgio
O sistema desenvolvido pelo CNJ permite a tramitação totalmente eletrônica de processos, via internet, dando mais agilidade e transparência ao Judiciário, ao mesmo tempo em que permite grande economia de recursos a todos os envolvidos.
"Estamos muito impressionados com o sistema que acabamos de conhecer. Já vínhamos procurando desenvolver, no Panamá, alguma maneira de facilitar a tramitação de processos com a ajuda de computadores. Agora, encontramos este sistema que vai nos servir enormemente. Esperamos em pouco tempo poder replicá-lo e fazer as adaptações necessárias para imediatamente colocá-lo em uso", disse Graciela Dixon.
Participaram da visita, além da presidente da Corte Suprema, o embaixador do Panamá no Brasil, Juan Bosco Bernal, os juízes da Corte Suprema, Harley James Mitchell Dale e Aníbal Raúl Salas Céspedes, o secretário de Modernização e Desenvolvimento da Corte Suprema, Edgar Ariel Rodriguez Salazar, a magistrada integrante da Aliança Cidadã Pro-Justiça, Aída Jurado Zamora e o assessor regional de Justiça e Segurança para América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Alejandro Alvarez.
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