Paraná ganha sistema virtual de processos

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Folha de Londrina, Catarina Scortecci – O presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná, José Vidal Coelho, participou ontem da inauguração do primeiro sistema virtual de processos do estado, no Juizado Especial Cível de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Trata-se basicamente da instalação de um programa de computador chamado PROJUDI (Processo Judicial Digital), que permite que a tramitação dos processos seja feita e acompanhada pela internet. ''O advogado pode, por exemplo, dar entrada nos documentos do seu próprio escritório. Sem precisar ir até o local'', explicou o diretor do departamento de informática do TJ, Rolf Mertens.

 

Folha de Londrina, Catarina Scortecci – O presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná, José Vidal Coelho, participou ontem da inauguração do primeiro sistema virtual de processos do estado, no Juizado Especial Cível de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Trata-se basicamente da instalação de um programa de computador chamado PROJUDI (Processo Judicial Digital), que permite que a tramitação dos processos seja feita e acompanhada pela internet. ''O advogado pode, por exemplo, dar entrada nos documentos do seu próprio escritório. Sem precisar ir até o local'', explicou o diretor do departamento de informática do TJ, Rolf Mertens.

A assessoria de imprensa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informa que o sistema virtual deve diminuir o tempo de tramitação de um processo em aproximadamente seis vezes.

Para ter acesso ao sistema virtual, o advogado (ou parte envolvida no processo) precisa primeiro preencher um cadastro. Ao enviar os dados, ele recebe um certificado digital e uma chave de acesso ao sistema virtual. O link que dá acesso ao PRODUJI está desde ontem no site do TJ na internet (www.tj.pr.gov.br).

No Paraná, o sistema virtual só funciona no Juizado Especial Cível de Campo Largo. A idéia, porém, é que o programa de computador seja usado em todo o País. O sistema virtual foi elaborado pelo CNJ. A assessoria de imprensa do CNJ informou que o programa de computador já está sendo usado em cidades de outros oito Estados. A assessoria de imprensa do TJ explica que Campo Largo foi escolhida para receber a idéia piloto porque não havia, no Juizado Especial Cível, qualquer tipo de informatização dos processos.

O CNJ foi quem propôs o programa de computador ao Paraná, oferecendo ainda equipamentos e acesso à internet. No Juizado Especial Cível de Campo Largo, segundo Mertens, quase a metade dos cerca de 20 computadores hoje existentes foram comprados pelo CNJ para que o sistema virtual pudesse ser instalado. ''Agora também temos scanners para a digitalização de documentos'', acrescentou. O CNJ gastou, somente na compra de equipamentos, cerca de R$ 250 mil. Em parceria com o TJ, uma equipe do CNJ também promoveu um treinamento para que os funcionários pudessem utilizar o sistema virtual. O estudo para a instalação do PROJUDI, em Campo Largo, começou em fevereiro.

A secretária dos Juizados Especiais de Campo Largo, Paula Petreski, conta que o programa de computador foi elaborado com base na lei federal nº 11.419, de 2006, que trata basicamente da necessidade de informatizar para agilizar o processo, gerando economia de tempo e de material. ''A idéia é acabar com a morosidade e melhorar o atendimento. A intimação, por exemplo, vai constar no sistema na internet e pode ser enviada por e-mail também'', explicou.