Pnud abre vagas em projeto para consolidar laboratórios de inovação no Judiciário

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Arte: Banco de Imagens/CNJ
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Estão abertas três vagas para trabalhar no projeto de fortalecimento do Laboratório de Inovação e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (LIODS/CNJ) na Justiça brasileira, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A contratação ocorrerá por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), parceiro do CNJ no projeto.

As vagas são para os cargos de Analista de Desenvolvimento para Front-End, Analista de Desenvolvimento para Back-End e Cientista de Dados. O contrato de trabalho terá validade de nove meses, podendo ser prorrogado por igual período, até a data limite de vigência do projeto. As pessoas interessadas podem se candidatar até o dia 27 de outubro.

O LIODS/CNJ foi criado pela Política de Gestão da Inovação do Poder Judiciário. Aprovada neste ano, a Política aprimora as atividades e reforça a difusão da cultura da inovação na Justiça, além de modernizar métodos e técnicas de desenvolvimento dos serviços judiciários mais eficientes e ágeis. Entre as competências do LIODS/CNJ, está o mapeamento dos programas e projetos desenvolvidos pela Rede de Inovação do Poder Judiciário, a busca de parcerias com outros laboratórios e a abertura de espaço para a participação cidadã na concepção de projetos inovadores.

A partir da parceria com o Pnud, o CNJ quer unir os laboratórios de inovação existentes no Judiciário, criando uma rede de colaboração para facilitar a troca de informações, a integração de políticas e a solução de problemas complexos por meio de soluções e métodos inovadores, com foco na Agenda 2030. O trabalho está dividido em quatro eixos principais: conteúdos e metodologia de formação para fomento à implantação de LIODS no âmbito do Poder Judiciário; estratégia de consolidação e sustentabilidade da coordenação nacional dos LIODS; diagnósticos de temas relacionados às ações judiciais e mecanismos de prevenção ao litígio realizados, de acordo com os ODS e a Meta Nacional 9 do Poder Judiciário; e gestão eficiente do projeto.

Oportunidades

Para a vaga de Analista de Desenvolvimento de Front-End, a pessoa candidata deverá, preferencialmente, ser graduada nas áreas de Análise de Sistemas, Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Ciências da Informação ou outras áreas relacionadas. Também será considerado título em pós-graduação lato ou stricto sensu em áreas relacionadas à tecnologia da informação ou quatro anos adicionais de experiência, além do mínimo exigido de sete anos. Proficiência em inglês será um diferencial.

No caso da oportunidade para Analista de Desenvolvimento de Back-End, além das graduações e do tempo de experiência, será observada experiência em metodologias ágeis, em desenvolvimento de microsserviços e de API RESTFul, além de atuação anterior na construção de aplicações que utilizem banco de dados NOSQL e em desenvolvimento baseado em testes (TDD). Também é importante ter conhecimento no gerenciador de aplicações Git ou Docker e em Frameworks e ainda experiência em outras linguagens (R, Python, JavaScript). Ter atuado em projetos no Judiciário também será considerado, além da proficiência em inglês.

Já para concorrer ao cargo de Cientista de Dados, especialista em Estatística e Tecnologia da Informação, a pessoa pode ter graduação em qualquer área do conhecimento, pós-graduação lato ou stricto sensu concluída, preferencialmente nas áreas de Estatística, Ciência da Informação ou áreas afins, ou quatro anos de experiência adicional. Também é exigido o mínimo exigido de sete anos de experiência em extração, tratamento e análise de dados em bases nacionais e em metodologias de pesquisa quantitativa ou em softwares de análise estatística.

Paula Andrade
Agência CNJ de Notícias